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Por 'razão humanitária', escolas se arriscam e deixam alunos levarem merenda para familiares com fome; 'Foi o que me sustentou nos últimos meses', diz mãe

Por 'razão humanitária', escolas se arriscam e deixam alunos levarem merenda para familiares com fome; 'Foi o que me sustentou nos últimos meses', diz mãe

Ao g1, professores e diretores de colégios públicos do país afirmam que tentam ajudar as famílias em situação de vulnerabilidade. 'É tudo bem escondidão', diz docente.

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“A gente faz o que não pode fazer: chama as crianças fora do horário e dá merenda para elas levarem para casa. Às vezes, a própria família vem aqui pedir comida, como uma mãe que me disse: ‘o desespero me fez perder a vergonha — estou com fome’.”

O relato acima é de Maria*, diretora de uma escola pública em São Paulo.

Ela é um dos exemplos de profissionais da educação que, em nome da razão humanitária, arriscam burlar as regras para ajudar pais de alunos em situação de vulnerabilidade.

Forma-se uma rede de apoio: merendeiras, professores, coordenadores e diretores pedagógicos detectam os casos mais críticos de famílias com insegurança alimentar e traçam uma estratégia de auxílio.

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