PBH resiste em evitar outra cratera, mas no Santo Antônio
A capital mineira é cheia de córregos e ribeirões que foram cobertos por asfalto, de modo que a cratera do Belvedere poderá se repetir em outros lugares
10-04-2024 às 09h:14
Direto da Redação
A cratera da Avenida Presidente Eurico Dutra, no Bairro Belvedere, em Belo Horizonte (MG) foi fechada e o trânsito de veículos voltou ao normal para satisfação de quem ficou cerca de um mês prejudicado. E já não é mais notícia, mas deve ser lembrada porque uma empresa terceirizada pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) pôs em risco a vida dos operários e isso gerou o embargo da obra.
Embora Belo Horizonte tenha algo tirado de Paris, na França, a cidade não é totalmente oca por baixo como a capital francesa, que estaria fadada a desabar num futuro. Mas a capital mineira é cheia de córregos e ribeirões que foram cobertos por asfalto, de modo que a cratera do Belvedere poderá se repetir em outros lugares. Principalmente numa época dessas em que as mudanças climáticas aí estão e a gente não sabe o que vai acontecer amanhã.
O risco de vir acontecer outra cratera vem sendo anunciado e a PBH está se fazendo de surda, mas quando o novo desastre acontecer, não será porque faltou mais um aviso: na Rua Professor Aníbal de Matos, quase em frente ao prédio 450, há uma grade sobre uma tubulação que recebe as águas pluviais que descem da Praça Cairo.
Acontece que o asfalto está se soltando ao redor e com rachaduras. Antes havia lá cones colocados por moradores. Depois foram sacos de areia. Agora está com uma grade de madeira. E a rua é de grande importância para a distribuição do tráfego de veículos que vêm dos bairros Santa Lúcia e São Bento.
Apesar disso, o prefeito Fuad Noman não se sensibilizou e resiste, inclusive, a recapear o asfalto, que há 20 anos não é trocado. E o mais espantoso para os moradores é que a PBH renovou o asfalto de todas as ruas ao redor e resiste em fazer o mesmo na Rua Professor Aníbal de Matos, artéria jugular para o trânsito de veículos.
Nos horários de pico acontecem até congestionamentos.
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