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Rua não é lugar para ninguém morar

Rua não é lugar para ninguém morar

A cena da Avenida Prudente de Morais é a mesma que se vê em determinados pontos do Centro da cidade. Não basta só retirá-los das vistas, mas incluí-los à sociedade.

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05-04-2024 às 09h:25

Direto da Redação

As pessoas que moram nos bairros Santa Lúcia e São Bento, em Belo Horizonte, principalmente aquelas que costumam fazer caminhadas pela Avenida Prudente de Morais estão vendo as cenas de gente humana dormindo na calçada, debaixo das marquises.

As pessoas passam, vêem – outros nem olham – e seguem adiante como se aquilo ali, a montoeira de gente em frente, mas do outro lado da rua, ao então Colégio Pitágoras – cujo prédio está passando por uma reforma – fosse coisa normal ou fizesse parte da paisagem.

Evidentemente que as pessoas pouco podem fazer de efetivo para solucionar um problema social dessa natureza. São as autoridades constituídas que devem ter uma política para estancar o problema. Se está latente é porque não há uma estratégia. E se há não está funcionando como convém.

Em entrevista ao Diário de Minas, o candidato a prefeito pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), o presidente da Câmara Municipal, vereador Gabriel Azevedo, além de ser jovem, com 37 anos, tem planos para solucionar esse tipo de problema, conforme disse em entrevista.

A cena da Avenida Prudente de Morais é a mesma que se vê em determinados pontos do Centro da cidade. Não basta só retirá-los das vistas, e não é justo só retirar dali. O que precisa é dar uma solução para o problema, de modo que não se repita. Isto é, dar às pessoas meios de se livrar daquela situação porque rua, e debaixo de marquise, não é lugar para ser humano algum morar.

Em meio a essa gente há pessoas que antes possuíam morada, mas por uma circunstância da vida não tiveram outra opção senão viver miseravelmente. A gente sabe que há os abrigos e muitos deles não se adaptam ao regime deles e preferem a rua onde têm total liberdade.

Se há pessoas nessa situação é sinal claro de que alguma coisa está errada na sociedade. De uma maneira quase geral, os terráqueos estão naquela base do desamor – cada um se ocupando de si e o resto, como se diz, “que se dane”. Se esse tipo de opinião resolvesse os problemas sociais, estaria tudo bem. Mas, ao contrário, agrava-se consciente ou inconscientemente, isso vai nos tornando cada vez mais desumanos.

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