19-09-2024 às 10h:14

Direto da Redação

As tais “queimadas” continuam sendo assunto do dia porque são vistas e a fumaceira continua a entrar pelos pulmões de milhões de brasileiros e precisa ter um basta senão a situação tende a sufocar todos nós. Só uma chuva para amenizar o problema, mesmo que seja uma “chuva preta” das caídas no sul.

Mas a gente tem que separar bem as coisas. Isso que está acontecendo é a consequência das ações do governo federal anterior, que promoveu verdadeiro esvaziamento tanto em número como em autoridade, os órgãos ambientais para fazer “passar a boiada”. Quem não se lembra disso, saído da boca do ministro de Meio Ambiente, da época, Ricardo Salles numa reunião de cúpula no governo Jair Bolsonaro?

E a “boiada” passou mesmo e os órgãos ambientais desautorizados a agir, o que baixou o moral de todos os brasileiros de boa vontade.

Essas queimadas têm as mãos com dez dedos e parte certamente de uma reação antipatriótica de quem chorou o leite derramado com a vitória de José Inácio Lula da Silva.

Importante seria, no momento, tomar uma medida drástica recomendada pelo poeta e músico Tom Jobim: proibir a venda de caixas de fósforo para quem não tiver uma licença. Ficando o nome do cidadão registrado, fácil seria identificar e prender os bandidos, os criminosos que estão tentando pôr fogo no Brasil.

O nosso Estado e o nosso País precisam de gente que queira construir. Só os brasileiros despreparados se identificam com um político que quer fazer justamente o contrário, achando que em assim procedendo irá tomar o poder.

O que o atual governo terá de fazer é recompor os quadros dos órgãos responsáveis pela fiscalização do ambiente porque afinal de contas o Brasil é um verdadeiro continente e precisa de pessoas adequadas para, preventivamente, impedir que desastres como este aconteçam.

Mais: deve fazer para mostrar a autoridade: identificar e prender os incendiários e quem está por trás deles. Porque há quem queira expandir as fronteiras agropecuárias e nada melhor para essa gente poder tentar justificar o que está queimado para introduzir soja e gado.