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Ferrovia é boa opção modal

Ferrovia é boa opção modal

Na audiência para discutir a renovação do contrato da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), o Governo de MG fez propostas para fortalecer o transporte ferroviário e alavancar o desenvolvimento

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14-10-2024 às 08h:58

Direto da Redação

Em todos os países desenvolvidos, por menor que sejam, a ferrovia tem o seu espaço como meio de transporte de passageiros e de cargas. Ferrovia é mais econômica do que rodovia, que necessita de mais manutenção do a de trem de ferro.

E parece que o governo de Minas está entendendo isso e participou de uma audiência pública sobre a renovação de contrato de ferrovias.

A maior malha ferroviária do Brasil está Minas Gerais, com quase 5 mil quilômetros de extensão, passando por mais de 180 municípios. Mas importante que venha a resgatar o trem de passageiros. Décadas atrás se podia tomar um trem em Salvador (BA) e ir até o Rio de Janeiro, passando pelo Norte de Minas, Monte Azul, Montes Claros, Corinto, Curvelo, Sete Lagoas e Belo Horizonte, onde havia o trem Vera Cruz, elétrico, até  o Rio.

Na audiência para discutir a renovação do contrato da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), o Estado apresentou propostas para fortalecer o transporte ferroviário e impulsionar o desenvolvimento econômico mineiro.

O encontro sobre o qual estamos relatando aconteceu em Belo Horizonte, com o objetivo certo de ouvir a sociedade e colher  sugestões para melhoria do projeto relacionado com a prorrogação do contrato da FCA por mais 30 anos. Prorrogação que deve gerar cerca de R$ 24 bilhões em investimentos na infraestrutura ferroviária brasileira.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), Pedro Bruno, disse na ocasião: “Precisamos garantir que os recursos provenientes das indenizações e outorgas sejam destinados de forma justa para Minas, como prevê a lei. Minas Gerais foi prejudicado nas renovações anteriores e, em conjunto com os parlamentares estaduais, prefeituras e setor produtivo, viemos aqui defender que os investimentos ferroviários fiquem no Estado”.

Ele falou também da importância fundamental da logística para o Brasil, “e não podemos permitir a descontinuidade de corredores logísticos importantes como o trecho de ferrovia que liga Corinto a Campo Formoso. Esta é a única conexão ferroviária que liga o sudeste ao nordeste do país e, portanto, é fundamental assegurar a continuidade da operação desse trecho”, emendou.

 Na audiência estavam também o  presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado estadual Tadeu Martins Leite, a prefeita de Contagem, Marília Campos, entre outros. E o Governo de Minas apresentou propostas variadas, tendo em vista fortalecer o transporte ferroviário e promover o desenvolvimento econômico e social de Minas.

Foi sugerida, ainda, a utilização da verba de preservação da memória ferroviária para a implantação de trens turísticos, aproveitando a vocação do estado como, por exemplo, os trechos entre Poços de Caldas (MG) e Águas da Prata (SP) e entre Perdões (MG) e Carrancas (MG).

A construção de trechos novos, um o corredor para ligar Pirapora (MG) a Anápolis (GO), indo por Brasilândia de Minas (MG), Unaí (MG) e Luziânia (GO). É para impulsionar o agronegócio na região Noroeste do Estado e aumentar a capacidade logística da região. Tratou-se das obras da linha 2 do metrô, no aspecto da faixa de domínio da ferrovia.

 

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