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Estranhos Corpos Espíritas

Estranhos Corpos Espíritas

Como não se atentar a quem vai estabelecer regras e leis, em câmara de representantes, achando que qualquer um serve. Misturando a muita gente boa, doses de palhaços, otários, vigários

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13-10-2024 às 09h:00

José Altino Machado*

Considero graça Divina, ter-me sido proporcionado, em uma única existência, o privilégio de conhecer muito bem o País onde nasci e sempre vivi. Dele conheço um bocado “bâo” ... de coração, vaidade e orgulho meu.

Para isso, a mim, nada faltou, Deus não deixou. Embora não sendo pássaro, com asas, voei as instâncias dos céus e com elas, fomos a todos os rincões a conhecer e observar sua gente. Que legal!!!

O país é magnífico. Nada no planeta se lhe compara. Salvo algum outro, que conquista aos seus em sentimentos e amor, sendo aí, outros casos. Mas, no nosso, a facilidade em nele se viver, nos faz até um tanto permissivos e lenientes.

E falando dele, semana essa que passou, pude registrar, que liderados por franceses, o bloco europeu, discute sanções a serem aplicadas por questões ambientais, no item de combustíveis para humanos. Isto é, ameaçam nada comprar dos alimentos aqui produzidos.

Acredito buscarem com isso, mais dificuldades a eles próprios. Já se sabe, que a fama que carregavam era falsa, e por lá, já não copulam muito. Imigrantes mulçumanos batem recordes em parições e com elas lá vão tomando deles, não só a afamada cultura, mas até a própria nação.

Bravateiam bastante esquecidos, que o mundo não é mais do tamanho de um Napoleão, estando com gente demais sem e para comer. Por isso, e nisso, nosso Brasil nada tem a temer.

Entretanto, sei não! Podem estar fazendo política com o que não deviam. Ou talvez, maus induzidos pelo catecismo de nossa ministra de Ambiente, uma vez que “quanto ao meio” inclui humanos, o que exige conciliação, e quanto aos quais ela não sabe como proceder.

Ocupando este reconhecido gigante pousado em berço esplendido, povo de gente espetacular. Formando uma sociedade nunca raivosa e nem mesmo com cultivo de ódios. Gente boa que só...sem excessos, sempre estando mais para sacanagens, que quaisquer interesses maiores.

Apesar de já haver ultrapassado a média nacional de vida, algo grave, aliás, gravíssimo, nunca pude bem entender, por que ocorre, de dois magníficos compostos, território e povo, NÃO CONSEGUIREM FORMAR UMA NAÇÃO.

Todos os interesses, de grupos, facções e políticos, estão sempre prioritariamente à frente dela. Quase como se todos imaginassem nem estarem aí para tal entidade. Usando expressão Lulista, “ela que se foda”.

A sociedade brasileira pouco se preocupa a quem entrega o timão condutor da Nação de onde tangerá a tudo e todos que aqui existem. Inexplicável!

Como não se atentar a quem vai estabelecer regras e leis, em câmara de representantes, achando que qualquer um serve. Misturando a muita gente boa, doses de palhaços, otários, vigários e atores pornô. Vale tudo. Aí já viu, poucos haverão de sobrar para darem descarga.

Para segurança da organização do e dos Estados, um pleno com dificuldades, até em se impor. O que seria uma assembleia de sábios e ponderados anciões, agora tem tropeçado em comportamentos conflitantes ao respeito devido a eles.

Na verdade, viramos todas imerecidas chacotas em todas as lonjuras onde possamos ir. Reconhecida como antes espetacular, nossa diplomacia se tornou anã. Em assembleia de Nações, entramos aventureiros e saímos arrependidos.

Não só não mais nos respeitam, como ainda acham graça das bobagens que dizem e fazem nossas lideranças. Mais nos culpando ainda, pôr os elegermos.

Mal sabem eles, maldosos gozadores, que a moda pega e é contagiosa, tudo apenas se copiando. Antes, rádio, depois televisão e agora, se ajunta redes sociais.

Neste último torneio eleitoral acontecido, mostramos ao mundo uma inteira e teatral permissividade, na melhor escolha de nossos, não só gestores, mas líderes políticos. Se apenas um cenário nacional, lá fora, já é imitado.

No concurso, ao qual participou até cadeiras de pernas longas, nenhum questionamento aconteceu se os ofertados candidatos possuíam o menor predicado aos cargos pretendidos. E observem que neste pleito, mais mambembe que outros, com tantos comunicadores e “influenciadores”, o que se decidia era a administração de municípios. Seriam os caras que entrariam em nossa intimidade, ultrapassando portais de nossos lares, através da administração estrutural à vida das bases familiares. Saúde, educação e qualidade de bem-estar aos de hoje e preparo ao futuro para os de amanhã.

Entretanto, bem, entretanto, ficou notável que ainda, apesar de existir uma tóxica divisão na política dos anseios nacionais, o rebanho eleitoral, não acompanhou indo, nem num nem noutro. Foi mesmo para um meio na terra de ninguém. Maioria foi para um sem maiores dogmas políticos, embora um cidadão paulistano, na garupa, diga que seja dele. Esquecido que quem está na garupa não governa rédeas.

E as rédeas da condução nacional hoje, são torcidas e distorcidas por muitos que sequer deveriam estar sobre o cavalo. O problema é que apesar de despreparados e ignorantes, até quanto ao país e sociedade que tentam dirigir, sem nada saberem sobre eles, nem querem aprender.

Agravando, nosso Presidente, que nunca fala para todos, só aos seus, tendo dificuldade em conviver com aqueles que demonstram mais saber e cultura. Dá vez apenas àqueles que seus olhos gostam e àqueles aos quais seus ouvidos só escutam aplausos bajuladores. Por isso o nível é apenas de quem bem obedece... calado.

A maior descoberta a uso político deles, é que se a mentira servir e for agradável a quem a vê ou escuta, dá certo seguir a construí-las para se manter impune e no poder, pelo menos até que, após eles, tudo se desmorone.

Brasileiramente bem demonstrado que um dos pecados da democracia tupiniquim, é fazer com que o ungido, maior das vezes, busque apenas aqueles que lhe sejam semelhantes ou interessados servis.

Realmente, não ostentamos prêmios de nenhuma relevância mundial. Culpa nossa, mesmo. Somos destruidores e sugadores de nossos próprios valores. Pior, além de demasiadamente tolerantes, somos levianamente omissos. Poderes não buscados, são ocupados por vacância, nunca em contrário.

Não vou plagiar aqui o legado de um homem, deixado a registro histórico, vou mesmo copiar:

“A tolerância vai chegar ao ponto em que pessoas inteligentes serão proibidas de fazer qualquer reflexão para não ofender aos imbecis. O politicamente correto, transformou opiniões em ameaças e os que têm algo importante a dizer acabam sendo calados enquanto os que falam bobagens tem palcos e aplausos.”

Ensinamento que provoca linguagem e comentário presidencial bem brasileiro:

- Corpo espírita estranho desse russo, “o filho da puta” nem aqui nasceu...como é que sabia disso?

Belo Horizonte/Macapá      

*José Altino Machado é jornalista

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