09-10-2024 às 09h:04

Direto da Redação

A eleição para prefeito de BH está polarizada nacionalmente. De um lado, o candidato Bruno Engler (PL) tem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, e, do outro lado, o candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD) é apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pelo que se pode prever, será uma campanha árdua porque o tempo urge e a capital mineira carece de um prefeito que possa causar uma transformação sob todos os aspectos e principalmente em termos de assistência social à população, especialmente aos desassistidos que vemos nas ruas da cidade.

Mas é necessário salientar que os quatro anos do governo federal anterior deixaram o Brasil, de modo geral, numa situação degradante e todas as capitais brasileiras atualmente sofrem do mesmo problema grave de moradores de rua, muitos deles gente da classe média que perdeu o que possuía, inclusive moradia ou recursos para pagar aluguel de uma casa.

O próximo prefeito seja ele Bruno Engler ou Fuad Noman vai ter que adequar Belo Horizonte para enfrentar os rigores das mudanças climáticas, que o Brasil inteiro vem assistindo os sinais de uma natureza descontrolada, pois estamos em quase meados de outubro e não caiu sequer um pingo de chuva na nossa capital.

E olhe que Belo Horizonte, à exceção dos estados da Amazônia, como cidades do porte de Manaus, é a capital que mais chove. Ou pelo menos chovia, quando do período das Águas. Temos notícias de chuva em Nova Lima, do outro lado da Serra do Curral, mas aqui, nada até agora, embora as previsões sejam animadoras.

Com tantos problemas para serem resolvidos em Belo Horizonte, há quem esteja mais ocupado em mudar a bandeira da capital, como se isso fosse muito importante neste momento. E o resultado da consulta feita na boca de urna, 82% dos eleitores votaram contra a mudança, não que ela seja importante, mas não é tão urgente assim para ser feita em um momento de crise como a que estamos vivendo.

Daqui para frente, até o dia 27 próximo, vamos acompanhar a movimentação dos dois candidatos. Fuad Noman com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Bruno Engler com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.