07-10-2024 às 10h:02

Direto da Redação

Belo Horizonte vai ter 2° turno, no próximo dia 27 deste mês de outubro, porque deu Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD) nas eleições deste domingo. Com 34,38% dos votos, o candidato Engler ficou em primeiro lugar e o atual prefeito, candidato à reeleição, ficou com 26,54% dos votos dos eleitores belo-horizontinos.

Os dois candidatos estavam entre os dez que se apresentaram para disputar as eleições deste ano, com o candidato do partido Republicanos, Mauro Tramonte, tendo liderado as pesquisas quase o tempo todo da campanha deste primeiro turno. Todavia, nos últimos dias antes das eleições, a preferência dos eleitores mostrada pelas pesquisas embolou com três – Tramonte, Engler e Fuad – tecnicamente empatados.

Com 435.853 votos, Engler chegou em primeiro lugar. Como deputado estadual, ele foi o mais votado em Minas, nas eleições de 2022, com 637;412 votos. Nestas eleições, Engler contou como cabos eleitores, o deputado federal Nikolas Ferreira e o senador Cleitinho, ambos do PL.

Engler nasceu em Curitiba, tem 27 anos, e desde 2018 está na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), com a fama de ser autor de leis relacionadas como a remoção de tomadas em presídios, além do congelamento do IPVA.

Fuad Noman, com 77 anos, sucedeu a Alexandre Kalil, quando este deixou a Prefeitura de Belo Horizonte para disputar o governo de Minas e perdeu. Fuad recebeu 336.442 votos. Nascido na capital, ele se formou em economia e possui pós-graduação em Programação Econômica e Execução Orçamentária. Antes de entrar para a política, ele foi funcionário de carreira do Banco Central do Brasil, além de diretor do Banco do Brasil e presidente da BrasilPrev.

Câmara

A Câmara Municipal de Belo Horizonte receberá 18 novos vereadores, dos 41 eleitos, em 1º de janeiro de 2025. A taxa de renovação é de 43%, a maior dos últimos pleitos disputados na capital. Destes, a bancada do PL, que teve Pablo Mendes, ex-assessor de Nikolas Ferreira (PL), como o mais votado na história da capital, terá mais representantes.

Dezoito novos vereadores irão para a Câmara Municipal de Belo Horizonte. O mais votado deles foi Pablo Mendes (PL), ex-assessor de Nikolas Ferreira.

Este é o rol dos vereadores eleitos: Pablo Almeida (PL) - 39.960 votos; Professora Marli (PP) - 23.773 votos; Iza Lourença (Psol) - 21.485 votos; Fernanda Pereira Altoé (Novo) - 18.682 votos; Marcela Trópia (Novo) - 17.878 votos; Pedro Rousseff (PT) - 17.595 votos; Flávia Borja (DC) - 16.393 votos; Vile (PL) - 14.705 votos; Uner Augusto (PL) - 13.401 votos; Irlan Melo (Republicanos) - 11.660 votos; Juninho Los Hermanos (Avante) - 11.435 votos; Wagner Ferreira (PV) - 10.963 votos; Dr Bruno Pedralva (PT) - 10.870 votos; Lucas Ganem (Podemos) - 10.753 votos; Osvaldo Lopes (Republicanos) - 10.345 votos; Loíde Gonçalves (MDB) - 10.313 votos; Luiza Dulci (PT) - 10.169 votos; Braulio Lara (Novo) - 9.992 votos; José Ferreira Projeto Ajudai (Podemos) - 9.946 votos; Edmar Branco (PCdoB) - 9.813 votos; Cida Falabella (Psol) - 9.530 votos; Professor Juliano Lopes (Podemos) - 9.328 votos; Wanderley Porto (PRD) - 9.261 votos; Bruno Miranda (PDT) - 8.736 votos; Arruda (Republicanos) - 8.668 votos; Claudio do Mundo Novo (PL) - 8.261 votos; Helinho da Farmácia (PSD) - 8.121 votos; Helton Junior (PSD) - 8.013 votos; Janaina Cardoso (União) - 7.740 votos; Pedro Patrus (PT) - 7.675 votos; Cleiton Xavier (MDB) - 7.382 votos; Sargento Jalyson (PL) - 7.080 votos; Maninho Félix (PSD) - 7.061 votos; Juhlia Santos (Psol) - 6.703 votos; Rudson Paixão (Solidariedade) - 6.594 votos; Dra Michelly Siqueira (PRD) - 6.495 votos; Marilda Portela (PL) - 6.279 votos; Diego Sanches (Solidariedade) - 6.278 votos; Leonardo Ângelo da Itatiaia (Cidadania) - 6.156 votos; Tileléo (Progressistas) - 5.065 votos; Neném da Farmácia (Mobiliza) - 4.702 votos.

O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo, foi o quarto candidato a prefeito mais votado com 133.728 votos (10,55%). Em vídeo, ele agradeceu os votos recebidos se dizendo orgulhoso com a campanha e destacou que a sua história na capital mineira não terminou ainda.