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Copasa está suspensa em Ipatinga

Copasa está suspensa em Ipatinga

Para o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado de Minas Gerais (Sindágua-MG), “a licitação possuía falhas estruturais

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25-09-2024 às 07h:32

Direto da Redação

Porque a licitação da Copasa em Ipatinga (na região) possuía falhas estruturais, e ia contra a tendência de municipalização dos serviços de água e esgoto, foi suspensa, depois de denúncias de sindicato.

Entidade de trabalhadores da Copasa demonstrou irregularidades no processo. “Defender o saneamento público é defender também empregos, qualificação e, sobretudo, teses humanitárias. Água é direito, não é mercadoria”, aspas dos sindicalistas.

A suspensão aconteceu após publicação no Diário Oficial do Município. Denúncias de irregularidades e críticas de especialistas vinham sendo feitas contra a privatização dos serviços de água e esgoto, o que aliás foi promessa de campanha do atual prefeito Gustavo Nunes (PL) candidato à reeleição.

Para o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado de Minas Gerais (Sindágua-MG), “a licitação possuía falhas estruturais, além de ir contra a tendência de municipalização dos serviços de água e esgoto”.

Os questionamentos à prefeitura começaram a partir “de uma fundamentação técnica, jurídica, econômica e social”. Concomitantemente, a vereadora de Ipatinga, Cida Lima (PT) apresentou as denúncias ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Foi a partir do “auê” contra o processo que o Município suspendeu, “temporariamente a licitação”. Mas já se teve a demonstração de que a “privatização e precarização do serviço” andam juntas.

Só para refrescar a memória, pois o calor anda quase insuportável, no mês de abril, o Sindágua-MG já havia denunciado os problemas na coluna “Saneamento é básico” da publicação Brasil de Fato MG. O sindicato destacou que, entre outras lacunas,

Além das lacunas, o processo excluía a população rural, cerca de 2,5 mil pessoas. O texto oferecia a “opção automática” da não prestação de serviço direta, ignorando, segundo a entidade, “outras formas de municipalização do saneamento e o debate público em torno do tema”.

Uma alerta faz o sindicato: “Privatização do acesso à água e ao esgoto tende a tornar os serviços mais caros e menos eficientes, uma vez que a iniciativa privada prioriza o lucro”.

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