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Rodoanel terá mais de 14 milhões/m2 de área desapropriada

Rodoanel terá mais de 14 milhões/m2 de área desapropriada

A primeira fase da obra tem previsão para cinco anos, o que representa demanda de 70% do tráfego – espera-se que desafogue o trânsito da Região Metropolitana e reduza o tempo de viagem

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25-07-2024 às 09h:18

Direto da Redação

Quem faz ideia do tamanho de uma área de 14 milhões de metros quadrados? Dá para fechar os olhos e imaginar? Pois foi a área que o Governo de Minas autorizou desapropriação para dar lugar ao Rodoanel. É algo equivalente a 1.350 campos de futebol, dimensionando assim é possível imaginar o tamanho do que será a rodovia metropolitana.

Para isso foi editado um decreto que levou o número 514, datado de 23 de julho do ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2024. Nele, no decreto, o governador Zema (Novo) declara que os terrenos, área total de 14.576.196,27 m² — equivalente a mais de 1.350 campos de futebol — , são de utilidade pública.

Desse modo, o documento, publicado no Diário Oficial desta quarta-feira, 24, diz: “A Concessionária Rodoanel BH S.A. fica autorizada a promover a desapropriação de pleno domínio ou a constituição de servidão dos terrenos descritos no Anexo e eventuais benfeitorias, nos termos do Contrato de Concessão nº 03/2023, sob a fiscalização da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) e do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG)”.

Na realidade são13 áreas. A malha rodoviária será de 100 quilômetros passando por Belo Horizonte e mais 10 cidades da Região Metropolitana, entre as quais Betim e Contagem que discordaram do traçado.

Com previsão de término da primeira fase da obra, em cinco anos – as obras das alças Norte e Oeste, que demandam 70% do tráfego – espera-se que desafogue o trânsito da Região Metropolitana e reduza o tempo de viagem em 50 minutos, conforme aventado

E a previsão de queda no número de acidentes no Anel Rodoviário deverá se consumar porque o fluxo de veículos pesados terá um desvio.

É importante registrar que as prefeituras de Contagem e Betim têm suas reservas em relação à obra, que consideram um risco para a Bacia Hidrográfica de Várzea das Flores e por tabela o abastecimento hídrico da Região Metropolitana.

E há também uma questão relacionada com o traçado da estrada por áreas povoadas por tradicionais comunidades Quilombola dos Arturos.

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