Procurador reconhece a bobagem feita e pede perdão
“Inadmissível, nojento”, foi como ele considerou o ato praticado, agora, noutra situação, com a cabeça no lugar. Menos mal, mas o malfeito nunca vai se apagar. Tudo por causa de um saco de pipoca.
19-07-2024 às 09h:42
Direto da Redação
Na vida, é importe a gente aprender com os erros dos outros, para nunca vir a cometê-los, é um exemplo disso foi o comportamento do procurador da Advocacia-Geral de Minas Gerais, Bruno Resende Rabello, que foi flagrado no ato de cuspir e tentar bater em uma funcionária de um cinema em Belo Horizonte.
O camarada passa boa parte da vida se preparando para chega ao posto que ocupa. Pela via de concurso, e por causa de um saco de pipocas estraga tudo e por mais que peça perdão e reconheça a bobagem feita, como sendo algo “inadmissível, nojento”, ainda assim o malfeito não se apagar e, por onde for, será reconhecido como o advogado que destruiu a vida profissional por causa de um simples saco de pipocas.
Orientado pela sua defesa, Bruno Resende Rabello divulgou um vídeo, nove dias depois da agressão à funcionária do cinema, pedindo perdão e fazendo um acordo de “reparação de danos” com a vítima. “Inadmissível, nojento”, foi como ele considerou o ato praticado, agora, noutra situação, com a cabeça no lugar.
Claro que ele fez tudo isso porque ficou altamente preocupado com a bobagem feita, numa demonstração de prepotência e desequilíbrio, como um profissional do nível dele jamais poderia se mostrar para o Brasil – quiçá para o mundo – inteiro assistir.
A defesa do procurador informou que "por meio do diálogo" se conseguiu “uma solução consensual, com pedido de perdão e reparação dos danos”.
Só para relembrar o caso, tudo aconteceu no dia 8. A funcionária, de 25 anos, narrou que ao chegar à recepção com o pedido de outro cliente, encontrou Bruno esmurrando a porta e reclamando que queria que ela entregasse a pipoca dele. É preciso explicar que o procurador havia comprado antes o saco de pipoca, mas a reposição deve ser feita no balcão, pelo cliente, como era o caso.
Assustada, ela explicou a situação, mas o homem não concordou. Em seguida, o servidor do Estado bateu boca com a mulher e tentou gravá-la, antes do cuspe e tentativas de agressão.
O gerente do cinema acionou a polícia, mas o suspeito havia pedido o reembolso dos ingressos e saiu do local.
Bruno só foi identificado porque tinha o CPF dele gravado na nota. O governador Romeu Zema pediu uma apuração do caso e o procurador, diante da repercussão negativa do caso, acabou sendo retirado da direção do Minas Tênis Clube, que não compactua com esse tipo de comportamento. Ele ter reconhecido a bobagem feita, já é alguma coisa, mas a fama fica impregnada nele para sempre.