12-06-2024 às 09h:29

Direto da Redação

A gente sabe até por experiência própria, namorar é um ato que precisa acontecer todo dia. Não importa que seja casal de namorados, noivos ou mesmo casados. Quem ama namora todo dia. Mas tinha de haver um dia dedicado aos namorados e, é claro, o fundo de pano é o comércio, sempre.

O Dia dos Namorados, se a gente for mais fundo na questão, existe desde o Império Romano, durante o século III d.C. Naquela época, Cláudio II (foi imperador de 268 a 270 d.C.) era o imperador da vez.

O imperador romano proibiu os seus soldados de se casarem. O casamento era visto por ele como um obstáculo que atrapalhava a convocação de novos soldados, e mais do que isso, desviava o foco deles.

Vai daí que surgiu um padre chamado de São Valentim, italiano, que passou a realizar casamentos secretos entre os soldados do Império Romano que queriam casar-se, mas não podiam porque a lei proibia. Mas, o imperador descobriu e mandou prender Valentim. O imperador até ofereceu perdão a ele, desde que renunciasse à fé cristã.

Valentim não aceitou e o imperador ordenou a sua morte. Foi apedrejado e decapitado em 14 de fevereiro de 270. Depois da sua morte, as pessoas passaram a celebrar a memória dele, tendo em vista os serviços prestados fazendo casamentos escondidos do imperador.

 Evidentemente, um dia dedicado aos namorados pode suscitar muitas coisas, inclusive pretexto para dar um presente a quem se ama. Presente que tanto pode ser adquirido no comércio ou não. Na verdade, a instituição do dia está 90,99% ligada ao comércio.

João Doria, dono da agência Standart Propaganda, há 75 anos foi contratado pela Clipper para fazer aumentar as vendas no mês de junho, tradicionalmente de pouco comércio. Ele fez uma campanha publicitária com o “slogans”. Como por exemplo, "Não é só com beijos que se prova amor!" e "Não se esqueçam: amor com amor se paga".

Deu certo, e a partir de então foi estabelecida a data de 12 de junho para os casais comemorarem o Dia dos Namorados, influenciado pelas festas juninas e o Santo Antônio, que talvez ainda nem tivesse a fama de “santo casamenteiro”.