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Não há país melhor para a gente viver

Não há país melhor para a gente viver

Mas é evidente que precisa melhorar muito. As pessoas necessitam ser mais bem cuidadas, e de melhoria de renda. Sem brasileiros não haverá um país chamado Brasil.

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28-05-2024 às 09h:00

Bento Batista*

Atualmente – e isso precisa mudar – quanto mais ladrão, mais bandido o camarada for, mais simpático é visto e em volta dele circulam os seus iguais.

É preciso mostrar aos brasileiros o Brasil, País que, aos trancos e arrancos, se vai tornando Nação.

Em meio às informações que se propalam, há um Brasil que vai dando certo, mas isso não interessa principalmente as mídias estrangeiras.

Desde que iniciei a vida profissional como jornalista, em 1969, em Montes Claros, no O Jornal de Montes Claros, de Oswaldo Antunes e Waldyr Senna Batista, era assim: a imprensa buscava mostrar os fatos nas páginas de polícia para servir de exemplo aos outros e evitar a repetição.

Antigamente, era “uma vergonha” para as pessoas que se envolviam em falcatruas e outros crimes que grassam na vida pública brasileira.

Atualmente – e isso precisa mudar – quanto mais ladrão, mais bandido o camarada for, mais simpático é visto e em volta dele circulam os seus iguais.

A mídia e as pessoas ao longo do tempo cuidaram de mudar tudo. O mercantilismo tomou conta.

Hoje temos várias mídias.

Claro que este é um País em formatação, em busca de identidade própria.  Há os que nunca foram lá fora para ver como os outros funcionam nem conhecem nada de história para compreender que o Brasil possui valores importantíssimos. A começar dos brasileiros como uma civilização formada no caldeirão étnico.

Brasileiros que, se educados em todos os sentidos, e politizados darão um show para o mundo inteiro assistir.

Temos problemas, fomos sugados desde a chegada de Pedro Álvares Cabral - e ainda somos - e, no entanto, o Brasil é hoje outro país, independentemente das ingerências de maus políticos.

Nada de complexo de inferioridade em relação ao chamado primeiro mundo. Eles fazem tudo para frear o avanço do Brasil perante as nações, em todos os sentidos e mais ainda economicamente. E há brasileiros que fazem de tudo para destruir o Brasil, caindo na armadilha dos gringos.

O Brasil tem muitos problemas. Mas tem um lado positivo a divulgar. O País é destaque nas pesquisas relacionadas ao Projeto Genoma Humano; é pioneiro e detém a melhor tecnologia para exploração de petróleo em águas profundas; é o maior produtor de café, soja e laranja; é o maior produtor de carne bovina e vai por aí afora.

O Brasil é o melhor lugar do mundo para a gente viver. Possui belas florestas, paisagens de tirar o fôlego, um litoral maravilhoso de belas praias. Os brasileiros são uma raça heterogênea de gente sem igual no mundo. Gente bonita.

A Europa é Europa graças ao ouro e a prata da América Latina (foi o ouro brasileiro levado por Portugal que fez a revolução industrial inglesa). As veias abertas da América Latina, segundo o escritor Galeano, continuam abertas.

Mas, aqui temos liberdade, podemos fazer de tudo - e as pessoas acabam fazendo de tudo mesmo, abusando até, e é por isso que vivemos dias incertos, como os gaúchos, no Rio Grande do Sul.

Independentemente dos homens e das mulheres e dos partidos políticos, o Brasil segue rumo a sua vocação de potência. Não das armas, mas do saber.

Dono de todas as condições na superfície e no interior do solo para se tornar autossuficiente, enquanto Europa, América do Norte e outras regiões do mundo quase tudo foi destruído e as civilizações vivem em crise de identidade.

Quando tivermos a sorte de eleger governantes que se ocupem com a Educação, tudo poderá mudar, em dois tempos.

A Educação não mudará o Brasil, mas melhora as pessoas e as pessoas mudarão o Brasil.

Talvez nem cheguemos a pegar esse Brasil sonhado, de gente politizada. Abaixo de Deus, tudo depende da política.

Mas o importante é plantar o jequitibá, árvore que se torna adulta após 60 anos, conforme expressão do ambientalista raiz, Hugo Werneck quando estava no meio de nós, a quem presto homenagens pelos inestimáveis serviços prestados aos seus semelhantes. Importa plantar.

E que bom que, em se plantando o jequitibá, muitos outros homens, mulheres, jovens e crianças usufruirão da sua sombra e dos seus frutos.

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