08-07-2024 às 09h:37

Direto da Redação

É “proibido” um maestro, pianista renomado, chorar de emoção no palco, diante de uma grande plateia. Foi o que aconteceu com o maestro João Carlos Gandra da Silva Martins, ao apresentar e presenciar a regência da Filarmônica Sesi de São Paulo de um menino de só 6 anos de idade, diagnosticado altista aos 3 anos.

Se o próprio João Carlos Martins “proibido” de se emocionar chorou, imagina, ó leitor do Diário de Minas, a plateia e os membros da orquestra. Todos choraram, inclusive eu, que, como repórter também sou “proibido” de me emocionar. Chorei emocionado pelo menino assustado.

O maestro João Felipe é um gênio e o maestro João Carlos preconizou: “Este menino vai fazer história no Brasil”. Se me permitem, vou mais além, ele fará história no mundo como um pequeno grande maestro, de nascença.

João Felipe não esperava encontrar uma plateia tão grande e ao final da sua regência, todos aplaudiram-no e ele, emocionado, chorou feito uma criança chora e comoveu os presentes e comoverá quem tiver a oportunidade de ouvir a apresentação dele.

Como o maestro João Carlos contou, esteve em Natal (RGN) e soube que lá estava um menino de 6 anos de idade que nasceu “com a música no coração”. Ele então o chamou ao palco e quando “toquei a 4ª, ele continuou, fez o gesto direitinho”, disse o maestro.

O menino nunca estudou música e vai estudar, a partir desta semana, quando voltará para Natal, e terá o monitoramento do maestro João Carlos que vê nele todo o potencial para se revelar ao Brasil e ao mundo.

Emocionado, com voz de choro, o maestro foi aplaudido principalmente quando, na apresentação do menino, disse que a intenção era “quebra tabu com as diversidades”.

“Pequena Serenata Noturna”, de Mozart, João Felipe regeu como gente grande, devidamente trajado como maestro, e o desempenho dele, a emoção dele, ao chorar diante do público contagiou a todos.