Português (Brasil)

Fake Venezuela, índios e governo

Fake Venezuela, índios e governo

Na Venezuela, o caso é de uma mega questão indígena, maioria no país e diferente daqui, secularmente mal resolvida. Aqui, o caminho tem sido inverso, resolvendo para ficar sem solução.

Compartilhe este conteúdo:

04-08-2024 às 11h:00

Jose Altino Machado*

O assunto presente em mídias e rodas políticas, mais uma vez, é o Estado vizinho, o país dos venezuelanos. Tão logo se amainem os jogos de ideias e conjunturas do “Que se passa Venezuela?”, haverei de dedicar todo um rosário de crônicas sobre ela. Colocada agora ainda como uma pergunta, por ter sido exatamente a manchete do mais importante periódico deles ao findar a década dos 80.

Questionavam a condescendência do governo deles, à invasão sofrida de garimpeiros brasileiros na fronteira de seu território. E apontando, dedos em riste, pelas frias letras do jornal, atribuía a mim, o comando de toda aquela, como diziam, “desgracieira”.   E na matéria a afirmação de ter sido assim, sorrateiramente, que o Brasil se expandira. Bem por isso, por longos dois anos, existia ordem de prisão contra mim caso por lá aparecesse.

Sacanagem, uma injustiça, quem era eu para coisa assim, ainda mais que os governantes daqui, hoje, são bem diferentes daqueles do passado e homens como o Barão do Rio Branco, não mais existem.

Vou, vou sim com certeza voltar a estes temas de modernas políticas revolucionárias, apenas agora, um bom conselheiro de plantão opinou que a questão atualmente com tão diferentes interesses e vieses políticos a tornavam extremamente delicada.

Em rolo tão grande, falatórios sem saber ou sequer instruídos pela história, estaria escrevendo para que apenas cegos lerem, ou no mínimo levarem o jornal ao banheiro, para com ele, e o que horas gastei escrevendo, limparem o traseiro. E este conselheiro acima dito, embora sem poder de veto, soou como voz arrazoada a ser ouvida.

Mas, por outro lado, coisa bem nossa, cheiro e tempero brasileiro, chamou muito minha atenção,

Jamais, mas jamais estes nossos governos “democráticos” se interessa/vam pela cultura ou conhecimento, do que administram ou daqueles que irão administrar. Na saída já cometem uma “porra” (Lula é quem fala assim) de prevaricação nomeando a executivos, em compadrio, gentes ou pessoas únicas de seus corações e vontades sem mínimos conhecimentos necessários a desenvolverem afazeres, deveres e obrigações delegadas.

Na Venezuela, o caso é de uma mega questão indígena, maioria no país e diferente daqui, secularmente mal resolvida. Aqui, o caminho tem sido inverso, resolvendo para ficar sem solução. “Inhorança”, má fé ou burrice mesmo.

Ianomami! Vocês acreditam, que neste mundo moderno, nossa administração federal gasta e está gastando horrores para levar comida até eles? Se eles já dispostos e confrontados dependentes a nossos hábitos e costumes, porque então não gastarmos a bufunfa toda, levando a eles meios de produção desta nova dieta alimentar?

Nossa engenharia de campo, agrônomos e técnicos, são considerados os melhores do mundo, porque não colhermos deles o saber, para plantios de frutas cítricas, vitaminas C, criação de porcos, cabras leiteiras e galinhas?  Proteínas... Por que não bananais legais, maracujás ou o delicioso abacate? Por que não? Fico só cá a imaginar que por também “inhorança”, não acreditarem em resultados dentro de seus mandatos. Até perdoo não saberem, e do campo só conhecerem as pastagens. Muitos tem morrido por isso e quem tem pagado nada deve. Deus, que assiste calado esta maldade dos homens poderosos, haverá um dia...

Nesta semana, também observei, em noticiário a vinda a Funai-Brasília de apresentados como Mundurucu. Desconfiado e curioso, como bom mineiro fui “ispiá”.

Que isso Senado Federal? É gente simplesmente ligada àquela velha ONG internacional e que os mantém com boa mesada. Gente, esta, que moveu há algum tempo, poucos, mas suficientes indígenas pelas margens do Tapajós afora, para que não fosse ali construída a barragem geradora de eletricidade já projetada, nas cacheiras denominadas São Luiz.

Meio àquelas supostas lideranças em Brasília, há “índias” e índios, que sequer falam o Mundurucu. E a área pretendida a demarcação nada tem a ver com eles, a não ser por nela se encontrar, não só muito ouro, mas também estarem na cota de inundação da possível barragem.  O que de plano enterraria o projeto aspirado, não só pelo país, mas até, pela cada vez maior necessidade humana.

Por sinal, falando em índios, os Xicrins, estão ameaçando dar porrada (do Lula isso), por não levarem energia à suas aldeias. E estão muito “brabos”, porque os escritórios de advogados, ditos seus representantes, estão recebendo o dinheiro dirigido a eles, advindo da usina de Belo Monte, e o comendo todo, não deixando, segundo eles, o tuxaua Maradona que o diga, cair o “farelo dos porcos”.

Tem mais outra, com a ABIN, toda judiada e politicamente penalizada, condenada ao silencio, informações paralelas têm chegado que a ONG’ agora como sempre com frentes de uso indígenas a dar cobertura a outros interesses e empresas, saiu da frente. Mentia tanto em televisivas propagandas para angariar dinheiro que não deu para segurar mais, assim saiu com outras ESCOLHAS, para nacionalmente sem despertarem suspeitas ocupar seu lugar. 

Uma pena mesmo, que essa enorme Nação, recebida tão graciosamente como herança seja tão vilipendiada por aqueles que tem dificuldades em administrar suas próprias vergonhas. Gente que por vaidades políticas, empregos, ganhos e outras querências fazem mal a seres humanos cuja única desgraça é trabalhar e viver baixo infelizes ESCOLHAS nas quais muitos inocentes acreditam.

Mas, um pouco contrariando a velha língua conselheira de quarenta anos, que fica a dizer, caluda, caluda, não vou perder a oportunidade de usar como exemplo e modelo o mais rico país, proporcionalmente ao tamanho e outras coisinhas, com a maior reserva mundial de energia petroleira e grande universo de diversificada riqueza mineral, sendo praticamente tocada, por gente brasileira, a Venezuela.

O conflito a ser por interesses, observados, exige cultura e saber. Por isso, que por aqui tratam do assunto os chamando de narrativas (como diz o Lula) e não por uma realidade incontestável: a disputa venezuelana está entre descendentes de povos originários, (aqui chamados indígenas) lá 78% por cento da população, que jamais mandaram em nada. Do outro lado, também descendentes, dos conquistadores eurasianos, que foram até Hugo Chavez, fidalgos senhores donos de tudo que por lá existe e floresce. Aos primeiros, até nas forças militares, jamais passavam de coronéis, daí acima só os da pele de cor branquinha. Por isso, Chavez foi sempre um simples Coronel.

Naquele país, não há espaço de esquerdas ou direitas. Apenas, por tomarem riquezas e bens dos então sócios norte-americanos, que não gostaram nada disso, como castigo, adveio instituída por esmagadora força econômica, um devastador bloqueio comercial, só lhes restando então, oponentes à potência americana. Estes sim, grandes esquerdistas do planeta, Rússia, China, Turquia e na garupa, uma Cubinha.

Oriente médio, na Etiópia, como noutros, o pau está quebrando, quem se importa? Afinal, Venezuela é Venezuela e o único com potência de refino àquele petróleo pesado é mesmo o sempre “first”, United States of América. Assim, creditam a uma eleição o poder em resolver isto, ou então pretexto em chegar a bem justificadas, porradas.

Que nosso presidente tenha a sensatez de não mais permitir, prejuízos a nosso país pela ignorância de muitos, que não sabem sequer dar explicações ao povo brasileiro, e que ignoram a agora adotada a nós pelo vizinho, a tática malandra de Fidel, quando mandava “boa” gente para a América, esvaziando suas custosas prisões e junto incentivando ida de bons entre eles, para aparente disfarce. Deu certo...

Com certeza ninguém quer perguntar nada à primeira-dama, sobre o   desempenho do homem Lula, mas o do Presidente, para nós tem se tornado vital...

Belo Horizonte/Macapá

*Jose Altino Machado é jornalista

Notas do autor:

(01) Venezuela:- com apenas 13% de habitantes em comparação a nós, que resolva seus problemas internos.

(02) Norte-americanos. Bloqueio, medida desproporcional, não condeno nem desculpo, o governo brasileiro tem mostrado aos povos da Amazônia como é duro perder conquistas e patrimônios. E palpite não deve dar quem lá nada perdeu.

(03) Índios. Que a artificialidade nacional os pare de fabricar. Tantas penas retiradas, para enfeites em imagens ao convencimento público, tem matado muitas araras e outros tantos animais protegidos por leis.

 

Compartilhe este conteúdo:

  Seja o primeiro a comentar!

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Envie seu comentário preenchendo os campos abaixo

Nome
E-mail
Localização
Comentário

 

Synergyco

 

RBN