Ex-prefeito de Tarumirim é preso 10 anos depois
Ele é condenado a 14 anos de reclusão, em regime fechado, acusado como o mandante da morte do político Oliveira de Paula, em 2006, na cidade de Timóteo (MG)
08-06-2024 às 09h:29
Direto da Redação
Ele estava foragido há uma década por ter sido o mandante do assassinato de um político - Oliveira de Paula – e por ter planejado assassinar o então deputado estadual Durval Ângelo, atualmente ministro do Tribunal de Contas de Minas Gerais; e o delegado Francisco Lemos. O nome dele? João Correia da Silveira, cognominado “João Caboclo”.
Condenado a pena de 14 anos de reclusão, em regime fechado, por determinação da Vara Criminal de Timóteo (MG), por ser o mandante do assassinato de Oliveira de Paula, em outubro de 2006, ele demonstrou o quanto é ousado ao refazer as ameaças contra o ministro do TCE e o delegado. A vítima, assassinada a mando dele, foi atingida quando se encontrava na varanda da própria casa, na cidade de Timóteo.
Equipes do Gaeco de Minas Gerais deslocaram até Rondônia com o objetivo de checar as denúncias sobre ele. Primeiro, os agentes foram até Presidente Médici e, em seguida, para a área rural de Nova Brasilândia D’Oeste, onde ele possui propriedades.
Ao ser preso por equipe de agente do Gaeco, de Ipatinga, em trabalho conjunto envolvendo as polícias Militar, Civil, e Rodoviária Federal, ele, de maneira ousada, desancou Durval Ângelo e também o delegado Francisco Lemos com ameaças. Sentado na entrada da viatura, logo antes de entrar nela, “João Caboclo” disse que irá à forra mesmo na cadeia, demonstrando ódio aos dois que ele acusa de o ter perseguido.
Depois da prisão e a divulgação do vídeo, sobre as ameaças feitas várias vezes por ele, o conselheiro do TCE, Durval Ângelo fez nova representação contra o ex-prefeito.
Dentro de três meses, em setembro, “João Caboclo” vai ser julgado por outro assassinato, esse ocorrido em Bugre, na Região do Rio Doce. E mais: ele é suspeito de integrar uma rede de imigração ilegal para os Estados Unidos, com promessas de empregos para as pessoas, que acabavam extorquidas.