11-05-2024

Direto da Redação

Em caráter de urgência, o trabalho presencial na Cidade Administrativa, hoje, 9, está suspenso, por causa dos elevadores sociais e privativos dos prédios Minas e Gerais. O problema dos elevadores vem se arrastando faz tempo e culminou com a paralisação atual, depois que um servidor de 66 anos morreu quando subia as escadas.

Seria de bom alvitre que o governo mineiro buscasse investigar a construção dos prédios, devido a uma série de rumores que atestam a má construção dos edifícios. Essa questão dos elevadores é só a gota d’água. Uma investigação e posterior punição para mostrar a sociedade, que, afinal, pagou e ainda paga a conta, quem tem “culpa no cartório”.

Quando se trata de um bem público, e principalmente quando há suspeitas de irregularidades, se não apurar logo se vai deixando passar o tempo e a memória é curta, e tudo fica por isso mesmo, e os malfeitores voltam a praticar outra versão com ares de normalidade.

No caso dos elevadores a medida é considerada inevitável, “diante da sequência de problemas decorrentes da negligência e má construção dos edifícios”, inaugurados em 2010. A empresa vencedora da primeira licitação desistiu de seguir com os reparos.

O que está escrito entre aspas é argumento suficiente para o Poder Público abrir uma investigação sobre a construção dos prédios. O bem é público e precisa de um esclarecimento convincente para que, entra governo sai governo, tudo caia não caia no esquecimento, que, a essa altura, deve incomodar o autor do belo projeto arquitetônico, Oscar Niemeyer, na sepultura.

Em nota, o governo de Minas afirma: “A atual gestão está adotando todas as medidas necessárias para a apuração das causas dos defeitos constatados nos elevadores e a responsabilização dos envolvidos".

Pelo menos nesta sexta-feira os responsáveis pela administração “irão ajustar com as equipes a realização das atividades desta sexta-feira, conforme a especificidade de cada função. Nos prédios Tiradentes e Alterosas as atividades estão mantidas normalmente.