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Doar sangue é a prática da caridade

Doar sangue é a prática da caridade

A Fundação Hemominas precisa aumentar, com a maior urgência, os estoques de sangue, principalmente os tipos sanguíneos negativos, que estão 40% abaixo do ideal

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17-06-2024 às 09h:31

Direto da Redação

O Dia Mundial do Doador de Sangue foi celebrado dia 14, mas, na realidade, o dia do doador é todo dia porque sempre há alguém necessitado. A Fundação Hemominas, que responde por mais de 90% das demandas no Estado, pouco comemorou porque os estoques estão 40% abaixo do ideal, os dos tipos sanguíneos negativos. Mas os positivos também não são grandes coisas, porque 27% abaixo.

Conversei longamente com um amigo, que durante anos doou sangue, e muito assim, na intimidade, ele pediu anonimato e me disse que “o ato de doar é a prática da caridade, envolve tudo, mas o de doar sangue é muito gratificante, é como salvar vidas. A verdadeira caridade é a gente dar de si para alguém”.

Numa doação, não significa que o seu sangue vai todinho para uma pessoa quando se está a doar pelo Hemominas. Vai para muitas pessoas que o doador nunca viu nem verá. E é aí que a gente percebe, “isso é fazer o bem sem olhar a quem”.

Enquanto o doador está ali com a agulha na veia, deitado numa poltrona própria, pensamentos vários passam pela cabeça dele, como sendo uma maneira de cumprir o mandamento deixado para nós por Jesus. “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a ti mesmo”. Doar sangue é doar vida. Amor.

Tudo isso ele me disse assim resumidamente, e o Diário de Minas endossa e faz apelo a quem puder, procure o Hemominas e doe sangue, A meta é elevar os estoques ao ideal, principalmente os do tipo negativo.

É bom esclarecer que o estoque baixo de sangue pode provocar diversas consequências, para um sem número de pessoas, devido a não realização de cirurgias e tratamentos necessários. Põe em risco a vida de pacientes em situações de emergência. A mobilização da população é fundamental para aumentar os estoques. Muitas pessoas precisam do seu sangue saudável para recuperar a saúde delas.

Estimular novas gerações a continuar com essa obra é também uma campanha do Hemominas. Nas famílias, os pais devem estimular os filhos a serem doadores de sangue. Doar não faz mal algum. Pelo contrário, só faz bem tanto a quem doa como a quem recebe.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) pretende criar nas cabeças dos jovens a cultura de doação regular de sangue, visando tecer uma rede de diversidade e sustentação de doadores.

“O sangue é um remédio diferente dos outros, que não se pode fabricar, e depende exclusivamente da solidariedade das pessoas. Por isso, é importante agradecer sempre aos nossos doadores fidelizados e aproveitar para motivar uma nova geração a continuar mantendo essa corrente do bem”, disse Nivaldo Júnior, da Captação da Fundação Hemominas.

A OMS recomenda que o índice de doadores de sangue numa população deve ser de pelo menos 3%, e no caso de Minas Gerais é de 1,8%.

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