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Dívida de Minas com a União vai ser auditada

Dívida de Minas com a União vai ser auditada

Com o aval da Secretaria da Fazenda do governo Zema, os R$ 165 bilhões vão passar por uma auditoria e a partir disso pode ser que reduza. Vai que alguém cometeu algum erro, não é?

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21-06-2024 às 09h:35

Direto da Redação

Minas irá fazer, pela primeira vez na sua história, a auditoria de sua dívida perante a União, hoje, na casa dos R$ 165 bilhões.

O valor nunca foi apurado, conferido, e será, agora, no momento em que o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, tentou negociar sua quitação em bases menos danosas ao Estado, reduzindo a dívida em R$ 80 bilhões.

O que o Sindicato dos Auditores Fiscais da Secretaria da Fazenda de Minas (SindifiscoMG) tomou a iniciativa de pedir, com o aval da Secretaria da Fazenda, foi o que já devia ter sido feito há muito tempo em relação à dívida do Estado com a União, que já está nessas alturas.

Esse valor nunca foi conferido, eis a questão, e o que ressoa é só o quantum Minas deve e se tivesse dinheiro para pagar estaria fazendo pagamento sem saber que dívida é essa. É importante apurar numa auditoria, quem é que fez essa dívida e o que foi feito com o dinheiro.

E se lá adiante os auditores apurarem que o governador tal fez a dívida e o dinheiro esvaiu feito fumaça? De repente essa auditoria se desdobra em inquérito policial e alguém é indiciado, porque não há cabimento o Estado dever tanto. Não foi o povo mineiro que fez a dívida, foi um ou mais governantes, claro. Sobrou para Romeu Zema (Novo).

Vai que no final de toda apuração feita, às contas de aritmética e matemática, esse valor estrondoso de R$ 165 bilhões cai porque em um determinado momento alguém fez uma conta errada e os números cresceram. É possível acontecer isso. É humano, o erro.

A essa altura tudo pode acontecer, inclusive um erro de cálculo, o dedo escorregou e tocou na tecla errada. Claro que custa muito ter de conferir tudo, mas essa altura continua sendo a melhor ideia, porque o projeto apresentado pelo presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi rechaçado pelo ministro Padilha.

O governo federal não aceitou nem aquela ideia de entregar estatais para abater o total. E até resolver isso, é capaz de o governo Romeu Zema acabar e o imbróglio continuar. E se não for resolvido, vai sobrar para quem? Para quem sempre paga a conta, o povo mineiro, que não fez a dívida.

Se bem que o projeto do senador Rodrigo Pacheco submetido ao ministro das Relações Institucionais Padilha reduziria o débito mineiro em R$ 80 bilhões. Mas foi descartado e agora é partir para outra e a outra é a auditoria.

O presidente do SindifiscoMG em exercício, Matias Bakir Faria Freitas disse que “temos urgência disso, porque há uma negociação em curso. Não podemos renegociar essa dívida sem uma auditoria”, e ainda alfinetou dizendo que o Estado negocia mal e numa auditoria se pode identificar algum erro e isso reduz a dívida.

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