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Cômica Nulidade da História

Cômica Nulidade da História

A “brasileirada” que trabalha e sustenta todo este circo, hoje, engorda, não anda a pé, dorme cedo, porque tornou-se muito inseguro transitar em ruas de nossas cidades.

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16-06-2024 às 11h:11

Jose Altino Machado*

Muitos ao comentar sobre sabedoria, em uma primeira citação, logo dizem: experiência. A colocam mesmo como uma das principais ferramentas de aplicação do saber, se tornando claro que experiência se adquire com tempo, situações e acontecimentos vividos.

Porém, por este rincão tão miscigenado, além de raças, também na educação e cultura, nada disso vale nada. Por aqui, só não se esquecem do que foi bom e produziu fugazes prazeres. 

Até presidentes da república já se permitiram dizer: “peçam ao povo que me esqueçam”. E não é que, mesmo sem querer, talvez, atenderam seu pedido? Deixando até de levar em conta o que fez, o que deveria ter feito e o que deixou de fazer. O próprio sucessor dele, mais que obediente, jamais dele se lembrou.

Apenas um vento de momento que passara em governo, só isso, e ninguém sequer aprendeu nada, nem com a tal rogativa feita com escárnio. E assim é nossa pátria papai/mamãe, onde absurdamente o Estado se agiganta com clava forte buscando cada vez mais tornar a sociedade sua viciada dependente.

Esta mui grande irresponsabilidade administrativa em busca de simpatias para valoração de reconhecimento e perenidade política, vem fazendo um estrago formidável a toda Nação. Nestes novos tempos pós fantásticas compras promovidas por F. Aga. Cê para reeleições, de prefeitos, passando por governadores a presidente, sequer bundas ajustadas nas cadeiras do poder, já anseiam e trabalham para mais um... E ninguém fala nada, nem procura se interpor a tais impertinentes vontades.

E enquanto isso, toda uma sociedade vai se dissolvendo, se tornando permissiva perante o Estado que, cada vez mais castrador, alicia vontades retirando naturais responsabilidades paternas e/ou familiares.  A estes só mesmo o trabalho, se o é, de trepar e gozar. Depois, que o governo cuide do fruto gerado... nada do ditado: “Quem pariu Mateus que o embale”.  Parece besteirol político, e é, mas ao prazo de uma geração o estrago será sempre enorme.

O “papai” por adoção, sem recursos próprios, pois arrecada de quem produz, número cada vez menor, também sempre terá pouco leite a ofertar em suas tetas para número crescente de votantes conquistados. 

 Sem projetos ou nenhuma intenção do exercício do primordial, tangidos como disse, por demorados ventos de populismos, lá se vão todos à deriva.

O despudor em cargos administrativos chega ao absurdo, promovido pela sanha por poderes gerenciais de grandes orçamentos, sendo particularmente bem remunerados, não interessando muito se o preposto sabe de alguma coisa relativa ao posto confiado.

Simplesmente se torna necessário um mínimo conhecimento para a execução de atendimentos à administração nacional. Vide “juristas” em cargos máximos que hoje temos. Que fazer? Tudo bem, ao molde da cultura de quem elegemos para com poderes os indicar!!

Na área socioambiental, o caos é praticamente total, principalmente nos ambientes ditos sociais. Verdade dita, a “brasileirada” que trabalha e sustenta todo este circo, hoje, engorda, não anda a pé, dorme cedo, porque tornou-se muito inseguro transitar em ruas de nossas cidades.

Perigosíssimo... todos, dizer defecam - será esnobe – então, é cagam mesmo de medo de sair a passeios, ver gentes. Namorar sob as estrelas, nem pensar. Carregam até a parceira.

Muitos dos habitantes dos espaços públicos, ali estão por desígnios da sorte ou abandono na vida. Outros, navegando nas nuvens das drogas tornando-se até agressivos ao pedirem ajuda financeira, pois se negada ficam brabos.

Falando em brabos, facções criminosas em nosso país já estão pari-passo com as maiores empresas privadas que temos. Riquíssimos orçamentos, que diferente dos públicos ninguém rouba, detendo hoje, poderes até internacionais de atuação e mesmo assim sem preocupar a ninguém vão todos entoando e acompanhando a música e ritmo do “tô nem aí, tô nem aí”...

Essa turma brava controla por completo até nosso sistema carcerário. Perguntem a Alexandre Morais o tamanho do problema, o tamanho da merda, em ambientes prisionais de quando ele era o responsável pela cuida deles quando ministro da Justiça. Nem guilhotina usavam, era no serrote mesmo. Em dias de agora, perguntem ao Ricardo Lewandowsik, como de forma bacana dão fuga até estes ditos de segurança máxima e ainda fazem turismo com eles, como não poderia deixar de ser, até a Amazônia. 

Pode-se mesmo observar que a discutível inocência, ou maldade, quem sabe, do governo federal o tem seguidamente levado a entender que meio ambiente sempre só mesmo dos paus, das matas, (se na Amazônia) dos rios (se na Amazônia). Dos bichos só um pouquinho de preocupação, se nas enchentes sulistas ou cavalgando telhados. De resto, como diz o “líder” Lula, “que se foda”.

Realmente pode-se observar que, em nosso país, a experiência “dum” não serve para outro. Presidente e administração que saem nada ensina por acertos e erros aos que assumem. Bem, se contrários, poderiam observar os erros dos que se retiram para melhores sabedorias adquirirem.

E falando das esquecidas histórias e exemplos passados, também nas áreas ambientais, recordo-me da primeira grande campanha internacional de sucesso acontecida anos e anos atrás.

Brigitte Bardot, primeira grande musa sexy do cinema internacional, como não poderia deixar de ser, sendo sexy, veio por aqui, logo ali em Búzios, bem próximo Cabo Frio, com diminuto biquíni de esquentar almas.

Aqui teve a brilhante ideia de lançar uma grande campanha internacional de preservação ambiental do mundo animal. Marina da Silva, acho que menina, ainda mamava em seringais...

Focas, focas da península do Labrador do nordeste da América do Norte, cujos habitantes outros, povos originários, caçavam seus filhotes para uso das peles em espanto ao frio dos árticos. 

Ali no frio conhecido que era só nome do cabo praiano, a atriz publicou até foto de uma foquinha em lágrimas, pedindo socorro. A foto correu mundo, sem jamais ninguém cogitar ou no mínimo estudar para saber que foca não tem glândula lacrimal. Mas, serviu e convenceu...

Governos intervieram e proibiram tal caçada que antecedia a descoberta das Américas. E como diria outra vez o Lula, “a merda foi grande”. (Este Lula é mau exemplo para mim). Os esquimós e companheiros caçadores não morreram de frio, mas o aumento populacional delas causou um grande desequilíbrio ambiental nos mares próximos e lascaram com as pescas tradicionais dos saborosos peixes de toda a região marítima, entre eles o tornado e gostoso à mesa, o bacalhau.

O caos foi tão grande que os governos de ouvidos seduzidos pela gueixa francesa, tiveram que rapidamente suspender a precipitada e infeliz proibição.

Muito aprendi que a história, ao brasileiro é apenas uma inútil comédia. Nem com mulher bonita e boa, nada se aprende.

Também, a beldade dos sóis de Búzios e cabofrienses, nunca mais disse nada.

Aí, a Marina, de dez anos, cresceu, cresceu... cresceu e está ministra.

BH/Macapá, 16/06/2024

(*) José Altino Machado é jornalista

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