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BH está na 3ª geração urbana

BH está na 3ª geração urbana

Remonto às últimas décadas, quando a Rua Mar de Espanha, no Bairro Santo Antônio, era todinha de casas da segunda geração urbana. E agora cresce para cima

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04-07-2024 às 09h:33

Alberto Sena

Por esses dias, assistimos a palestras relacionadas com a Semana da Modernidade de 1922, em Modernos Eternos BH, onde se pode viver eventos vários nas áreas de arquitetura, design, décor, quando ouvimos dois especialistas falarem sobre a evolução da arquitetura urbana desde os primórdios até a modernidade em Belo Horizonte, se expressando por meio de edifícios, por exemplo, do arquiteto Oscar Niemeyer.

Numa conversa com a conterrânea professora da Unimontes, Ivana Ferrante Rebello, que sucedeu aos dois especialistas e falou sobre a modernidade na Literatura, ela que é doutora na matéria e integra a Academia Montes-clarense de Letras, em conversa com ela e Sílvia Batista, concluímos que a nossa capital está hoje na terceira geração urbana.

Estou dizendo isso, mas não sou especialista na matéria; mas sou jornalista que costuma andar pelas ruas dos bairros da cidade para conhecer sua arquitetura, como na região do Bairro das Mangabeiras e o Comiteco, onde a modernidade grassa em suas edificações.

Quando digo que estamos em plena terceira geração urbana da cidade, remonto às últimas décadas, quando a Rua Mar de Espanha, no Bairro Santo Antônio, era todinha de casas da segunda geração urbana e hoje no lugar delas estão edifícios de apartamentos residenciais.

O que espanta é a velocidade como essas mudanças acontecem, tão rapidamente que a gente nem se lembra mais de como era antes; isso não faz bem à nossa memória urbana.

Por exemplo, o trecho da Rua da Bahia, entre as ruas Antônio de Albuquerque e Fernandes Tourinho havia casas antigas, colchoaria, bar, e hoje em dia o que se vê ali são prédios modernos.

Falei e falei e ainda não abordei a essência do que me levou a abordar o assunto. Foi uma simples caminhada de uns quatro quilômetros, que hoje fiz daqui de casa ao Mercado Central de Belo Horizonte. Quando passava pela Rua Santa Catarina com Avenida Álvares Cabral, me deparei com a beleza desse sobrado, na esquina.

Tratei de sacar essas fotos porque o sobrado me fez recordar das palestras às quais me referi na abertura deste texto sobre o quão importante foi essa passagem nossa de uma época para outra até a modernidade em que vivemos.

*Editor Geral do DM

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