10-05-2024 às 09h:22

Direto da Redação

Um mês e 22 dias depois de o Diário de Minas publicar o clamor de moradores da Rua Professor Aníbal de Matos, no Bairro Santo Antônio, sobre o perigo de uma grade por onde escoam as águas pluviais que descem da parte alta da Praça Cairo, a Prefeitura de Belo Horizonte enxergou o problema.

Cinco operários da PBH vestidos de vermelho chegaram na manhã desta quinta-feira, 9, munidas devidas ferramentas e trataram de reforçar as bordas do bueiro, e talvez isso baste para evitar acidente semelhante ao ocorrido no Bairro Belvedere, que deu pano para manga.

Mas os moradores da Rua Professor Aníbal de Matos não se dão por satisfeitos porque a PBH recapeou o asfalto de todas as ruas do bairro e ignorou completamente esta, que é uma válvula de escape, digamos assim, imprescindível para o escoamento do tráfego de veículos vindos dos bairros Santa Lúcia e São Bento.

Não fosse a existência da Rua Professor Aníbal de Matos, o trânsito de veículos estaria embolado na Avenida Prudente de Morais, como acontecia antes. A abertura da rua, que se encontra com a Rua Santo Antônio do Monte, passando pela Vila Estrela, aconteceu há cerca de 30 anos e o asfalto dela é o mesmo desde então.

O máximo que a PBH faz é a operação tapa-buraco, entra ano sai ano, enquanto as ruas adjacentes, muitas delas sem grande importância para o tráfego de veículos, ganham asfalto novo.

Os moradores ficam a pensar, sem entender, o porquê de o prefeito Fuad Noman, candidato à reeleição, não atender a necessidade de recapeamento da rua, cujo asfalto está todo trincado e o movimento da via aumenta a cada dia.