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Transição do Comando de Operações Navais em grande estilo

Transição do Comando de Operações Navais em grande estilo

A novidade desta feita é a cerimônia de transmissão do cargo de Comandante de Operações Navais, realizada na Base Naval da Ilha das Cobras. Foi “um verdadeiro espetáculo de disciplina e tradição marítima."

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05-05-2024 às 07h:37

Direto da Redação

Que Minas Gerais não possui mar todo mundo sabe porque é um Estado mediterrâneo, mas é considerado a “caixa d’água do Brasil” de água doce porque aqui estão nascentes de rios importantes, como o Rio São Francisco, e barragens de hidrelétricas.

Os mineiros não têm mar salgado, mas, em compensação, possui Marinha, porque a Marinha brasileira cuida também das águas do lado de cá. E a gente tem notado que pouco espaço a mídia tem dado a ela, embora tenha uma importância enorme para todos nós no dia a dia e o comum das pessoas nem percebe.

A novidade desta feita é a cerimônia de transmissão do cargo de Comandante de Operações Navais, realizada na Base Naval da Ilha das Cobras. Foi “um verdadeiro espetáculo de disciplina e tradição marítima”. Aconteceu a bordo do Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, e marcou um dia histórico para a Marinha do Brasil.

Foi histórico porque contou com a notabilidade de navios como a fragata “Independência”, além de aeronaves como o AH-11B “Super Lynx” e AF-1 Skyhawk “numa demonstração da robustez das capacidades operacionais da Marinha”.

O almirante de esquadra da Marinha, Marcos Sampaio Olsen presidiu a solenidade e realizou a transição do almirante de esquadra Wladmilson Borges de Aguiar para o almirante de esquadra Claudio Henrique Mello de Almeida.

Este momento simboliza mais do que uma simples passagem de liderança; reflete a continuidade e o fortalecimento das missões da Marinha, que se mantêm firmes no propósito de defender a pátria e contribuir para a segurança marítima nacional.

Com sede no Rio de Janeiro, de destacada importância estratégica o Comando de Operações Navais tem papel crucial quando o assunto é a definição das estratégias marítimas, e evidentemente a operacionalização das forças navais. 

O que se espera do novo comandante é que dê continuidade como peça chave na manutenção da ordem e na execução das leis no mar, o que reforça o papel brasileiro no cenário internacional, como força estabilizadora e protetora dos mares.

A transmissão de cargo foi um momento de homenagear e demonstrar a gratidão ao almirante Borges de Aguiar. Ele dedicou 46 anos de serviços, e se despediu das atividades. Emocionado e demonstrando o reconhecimento aos subordinados e colegas, ele certamente continuará a inspirar as futuras gerações da Marinha.

O almirante de Esquadra Claudio Henrique Mello de Almeida, por sua vez, expressou a honra e o peso da responsabilidade, ao assumir como Comandante de Operações Navais. “Assumir o comando é mais do que uma transição de posições; é herdar um legado de resiliência e dedicação ininterrupta. As águas que navegamos podem mudar, mas nosso destino permanece claro – proteger e servir ao Brasil com vigor e determinação”.

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