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Produtor e apreciador de vinho brindam 3% de tributo

Produtor e apreciador de vinho brindam 3% de tributo

Antes a carga era de 25% e com a drástica queda é esperada uma movimentação grande do setor porque terá mais poder de amassar uvas e produzir vinhos de qualidade para exportação

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30-04-2024 às 08h:43

Direto da Redação

Ao reduzir a carga tributária para a fabricação de vinhos em Minas Gerais, de 25% para apenas 3%, é preciso entender quais são realmente as intenções do governador Romeu Zema, se é para estimular a produção no Estado ou deixar os mineiros mais alegrinhos no dia a dia, porque, na verdade, vinho sorvido equilibradamente é alimento, até engorda quem tem o costume de beber com regularidade.

Evidentemente, entre uma intenção e outra do governador, fiquemos com as duas porque, essa história de que as terras para vinhedos são as do Sul do País e Sul do Estado está se revelando pura lenda, porque o Cerrado já produz uvas de qualidade há algum bom tempo. E com essa impulsão dada pelo governante, aí, ô cidadão!, a gente nem consegue imaginar o que irá acontecer de bom para o setor.

O secretário de Fazenda do Estado de Minas Gerais, Luiz Claudio Gomes, afirma que, a redução da carga tributária de 25% para 3%, torna mais competitivo para o empresário e isso dá a ele condições de investir na fábrica, e vai precisar de mais mão de obra. Em outras palavras, é como sacudir as águas de um lago, a socioeconomia se movimenta e cresce.

“Essa é uma política dada pelo governador: a de atrair investimentos, intensificar cadeias produtivas e trazer bem-estar social por meio de bons empregos. Essa cadeia vinícola atrai o turismo, dinamiza o setor hoteleiro, de viagens, de transporte e aumenta o comércio. Com certeza, trará desenvolvimento e aumentará a renda do povo da região produtora”, comenta o secretário.

Com exceção dos contribuintes optantes do Simples Nacional, os fabricantes de vinho podem solicitar a concessão do “Tratamentos Tributários Setoriais (TTS)” diretamente no Sistema Integrado de Administração da Receita Estadual (Siare).

Pelo menos um empresário da “Luiz Porto Vinhos Finos” já requereu o regime especial. Dono de 14 rótulos, os vinhedos estão em Cordislândia, no Sul de Minas, e o processamento da bebida é feito em Tiradentes, no Campo das Vertentes. Inclusive com visitações turísticas e, claro, momentos de degustação, na fábrica.

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