27-04-2024 às 08h:18

Direto da Redação

Na sua terceira vinda a Minas Gerais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da inauguração da planta de produção de insulinas da Biomm, em Nova Lima, na região Metropolitana de Belo Horizonte, onde se encontrou com seu ex-ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, que ele chamou de “mais do que um irmão, um companheiro”. Na ocasião, o presidente se emocionou ao se lembrar de que tem uma bisneta diabética e a insulina que será produzida pela Biomm dará à criança uma qualidade de vida melhor.

Lula aproveitou para massagear o ego do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dizendo que ele merecia dois prêmios Nobel de economia, depois de ter feito noutra ocasião uma crítica velada ao ministro que estaria ocupado mais com a leitura de livros.

O presidente aproveitou a oportunidade para falar da criação do projeto “Desenrola”, que já está com a adesão de 15 milhões de interessados e essa iniciativa, segundo Lula, já deveria significar um “Prêmio Nobel” para o ministro Haddad.

“Fizemos a campanha (à presidência) sabendo que tinha 72 milhões de famílias devendo. Se tem 72 milhões devendo, significa que não vamos ter consumidores. Se não tem consumidor, não tem produção. Se não tem produção, não tem emprego. É o fim do mundo”, disse Lula.

O presidente se lembrou também de falar do programa “Acredita”, quando lançou linhas de crédito para MEIs, microempresas e empresas de pequeno porte, e este daria ao ministro Haddad o segundo “Prêmio Nobel”. E, confiante, fez a afirmação de que “o Brasil não tem como dar errado. Mesmo que a gente erre, o Brasil vai dar certo”.  

Mas o destaque mesmo ficou por conta da emoção do presidente quando ele fez referência à bisneta dele, de sete anos, que sofre com diabetes tipo 1, e emendando nisso a amizade com o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, que hoje integra o conselho o da Biomm, na região da Lagoa dos Ingleses, no condomínio Alphaville.

Na oportunidade ele elogiou a iniciativa da construção da fábrica que vai produzir 20 milhões de unidades de “insulina glargina”. “Não tratem apenas como uma fábrica de insulina, é a consolidação de um sonho. É muito mais do que uma fábrica. A minha bisneta vai te agradecer. Cada coisa que ela come, ela tem que controlar. Então, falo para ela: essa figura simpática (disse se referindo a Walfrido dos Mares Guia) aqui vai dar tranquilidade para você viver mais tempo do que eu”, disse o presidente.

Ele estava acompanhado das ministras Nísia Trindade (Saúde) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação); do prefeito Fuad Noman (PSD) e do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Leite (MDB).