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A inflação econômica nos espreita

A inflação econômica nos espreita

A gasolina comum, que no governo passado chegou a superar a casa dos R$ 6,00 o litro, e havia um clamor para reduzir o preço. No atual governo, olha a gasolina quase aos R$ 6,00 outra vez.

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18-04-2024 às 09h:03

Direto da Redação

Não há termômetro melhor para medir a temperatura do bolso dos consumidores do que a frequência deles em bares e restaurantes de Minas Gerais. A clientela certamente não tomou aquele comprimido não, mas sumiu. Foi de repente, a frequência caiu mais da metade.

As autoridades da área econômica podem ter farta argumentação de que isso não é nada não, e tal e coisa, mas quem é consumidor no dia a dia identifica o fenômeno como inflação a nos espreitar. Quem vai aos bares e restaurantes sente isso tanto no bolso como no estômago.

E essa inflação pode muito bem estar sendo puxada pelos combustíveis. A gasolina comum, que no governo passado chegou a superar a casa dos R$ 6,00 o litro, e havia um clamor nacional para reduzir o preço, um ano e quase meio depois, olha a gasolina chegando aos R$ 6,00 outra vez.

Nos quatro postos de combustíveis da Avenida Prudente de Morais e um da Rua São Paulo com Santa Catarina, a gasolina comum, que antes era vendida a R$ 5,69, agora custa R$ 5,99 – até parece cartel.

O jornalista Bento Batista escutou a conversa sobre inflação e tratou de contar a sua experiência em um sacolão do Bairro Santo Antônio, na Rua Mangabeiras quase esquina de Rua Mar de Espanha, onde ele comprou 17 itens, nesta terça-feira, 16, sendo 11 deles só frutas, para o consumo de uma pessoa, ao final, Bento pagou R$ 214, 60. Dos seis outros itens, que não eram frutas, o mais caro foi uma goiabada, de R$ 21,99.

Mas no caso dos bares, as informações são de uma pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), segundo a qual o número de empresas no vermelho aumentou, chegando a 32%. E os proprietários culpam a queda nas vendas, custo de alimentos e bebidas.

A Abrasel afirma ser a inflação um dos principais desafios e informa que 34% dos estabelecimentos não conseguiram aumentar os preços e outros 57% realizaram reajustes conforme ou abaixo da taxa dos últimos 12 meses.

Em grupo de dez proprietários, quatro não conseguiram quitar as suas dívidas. Apesar de tudo, o Dias das Mães, no segundo domingo de maio, é a grande expectativa de que o movimento melhore.

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