11-04-2024 às 14h:48

Direto da Redação

“Não quero comprar a Sala Minas Gerais e nem expulsar a Orquestra Filarmônica de lá”. Foi o que disse o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, no Minascentro, nesta quarta-feira. Isso é o que ele está falando agora, mas um termo no contrato assinado entre a Fiemg e o Sesi, pede a desocupação da Filarmônica até o dia 31 de julho deste ano.

Roscoe deu a seguinte explicação: “O contrato da Filarmônica com o Estado termina em 13 de julho. Não é a Fiemg que está tirando a Filarmônica de lá, pelo contrário, entramos com um contrato justamente para evitar o fechamento. Estamos fazendo um contrato jurídico como bem público. Não posso receber um bem ocupado por um terceiro, mas a nossa proposta não é expulsá-la de lá, mas queremos que a Sala Minas Gerais continue funcionando com o menor custo possível”, ele disse.

Dando ao caso ares de um mal entendido, o episódio seguinte foi o chamado do Tribunal de Contas do Estado (TCE) ao presidente da Codemig, Thiago Toscano para explicar o tal contrato. Tudo com ares de normalidade. “Nós não estamos comprando a Sala Minas Gerais”, disse. “Claro que o TCE vai estudar o assunto e vai perceber isso de maneira muito clara”, emendou.

O de efetivo mesmo nessa conversa é que o TCE, na pessoa do conselheiro Durval Ângelo, suspendeu o acordo, ao considerar a inconstitucionalidade porque viu indícios de interesse por parte da Codemge, originária da Codemig, em privatizar aquela sala. Pelo que escreveu o conselheiro estavam tratando de vendê-la, “sem a necessária autorização legislativa”.