Fuad escolhe Anselmo para substituir a Castellar
O que pesou mais na escolha do nome foi a experiência dele como político, e, considerando ser este ano de eleição, e o prefeito Fuad deseja a reeleição, poderá demonstrar as suas habilidades.
02-04-2024 às 15h:40
Direto da Redação
Das quatro pastas vagas no governo do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), pelo menos uma já tem um nome que deverá ocupá-la: é o do ex-deputado estadual e ex-vereador da Câmara Municipal da capital, Anselmo José Domingos.
Durante sete anos, de 2011 e 2018, ele cumpriu mandato de deputado na Assembleia Legislativa, e de 2005 e 2010, como vereador, deixou a Câmara para assumir lugar na AL.
Anselmo foi o escolhido do prefeito e ainda não nomeado, oficialmente, para ocupar a Secretaria Municipal de Governo da capital. De modo quase geral, a indicação dele foi bem aceita pelos vereadores, depois da exoneração de Castellar Guimarães Neto.
O que pesou mais na escolha do nome de Anselmo foi a experiência dele como político, e, considerando ser este ano de eleição, e o prefeito Fuad deseja a reeleição, poderá demonstrar as suas habilidades.
E uma delas é a capacidade dele de administrar possíveis dificuldades na Câmara porque o presidente da Casa, Gabriel Azevedo (MDB), que também é candidato a prefeito, não está com a maioria que aprovou o nome de Anselmo.
Quem acompanha o noticiário sabe que entre o presidente da Câmara e o prefeito Fuad e sua equipe houve um entrevero, principalmente por causa do contrato que a PBH insiste em manter com os concessionários de ônibus urbanos.
Gabriel vê a substituição de secretários como mais uma constatação do atraso do prefeito, que, na opinião dele, não consegue inovar nada. Ele considera “preocupante” essa troca de secretários, dizendo: “Isso é retrato de um prefeito que, em vez de governar, entregou os cargos da prefeitura a uma “família” para tentar me eliminar do jogo como um adversário eleitoral, além de querer governar se impondo ao parlamento. Não conseguiu", enfatizou.
Anselmo José Domingos trabalhou com o senador Rodrigo Pacheco (PSD) e tem relação próxima com o vereador Juliano Lopes (Agir), vice-presidente da Câmara, que aceitou o pedido de cassação de Gabriel e perdeu, porque o presidente da Casa continua na cadeira.
Ao substituir os secretários, o prefeito aceita a pressão partidária, que decidiu pelo distanciamento do chefe da Casa Civil do Governo de Minas, Marcelo Aro (PP), pela influência dele na administração e por extensão, na Câmara, onde controla oito vereadores.
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