Buracos no asfalto ruim tomam conta de Diamantina
A reclamação das ruas esburacadas não é uma questão pontual. Não, é uma maneira geral e a cada ida e vinda dos motoristas, as reclamações são as mesmas, “com o descaso do prefeito”
01-04-2024 às 08h:48
Alberto Sena*
O prefeito de Diamantina, Juscelino Brasiliano Roque (DEM), em segundo mandato, a meia dúzia de meses para o fim de sua administração, tão zeloso com a cidade, como pareceu ao Diário de Minas em pelo menos duas entrevistas, vai deixar a bela urbe com asfalto de péssima qualidade e cheia de buracos ao redor do Centro Histórico.
Andar de carro pelo Centro Histórico sobre lajedos de pedras azuis, calçamento antigo, já é complicado porque os veículos são movidos a sacudidelas; nos arredores, onde surge uma nova cidade sem um controle, em todas as direções, os motoristas, e principalmente quem mora em condomínios, estão p. da vida com o asfalto, além de ruim, esburacado, o que acaba com a suspensão dos veículos.
A reclamação das ruas esburacadas não é uma questão pontual. Não, é uma maneira geral e a cada ida e vinda dos motoristas, as reclamações são as mesmas, “com o descaso do prefeito”. Há quem tenha esperança de que ele venha a reformar o asfalto depois das chuvas.
O pior, com as chuvas os buracos abertos se enchem de águas pluviais e isso é um outro problema, uma verdadeira sopa para a proliferação de insetos.
A buraqueira não se limita, em termos de falta de tomada de atitude, não só da parte do prefeito Juscelino Roque, em âmbito municipal, mas também no federal, porque a reitoria da Universidade Federal de Diamantina alega não ter verba para refazer o asfalto dos arredores do campus universitário.
Há quem informe sobre como a Universidade trata atualmente os universitários carentes, que recebiam R$ 400 mensais, cada um, para ajuda de custo e tinham um ônibus, da instituição, que estava parado e passou a ser usado para o transporte deles gratuitamente. De uma hora para outra, a Universidade deixou de bancar o ônibus e os estudantes são obrigados a gastar com o transporte o que recebem de ajuda de custo para estudar. “A situação deles já não era boa e ficou pior, o que pode comprometer a frequência deles às aulas .
Apesar dessas notícias, que de certa forma ofusca o brilho de Diamantina, continua linda, com os seus casarios bem cuidados para manter o seu clima turístico, com boas atrações. E a maior delas foi a procissão na Sexta-feira Santa, quando as ruas receberam novamente os desenhos feitos com serragens coloridas, numa demonstração de fé e de muita arte.
Os responsáveis pelos módulos desenhados no chão, por onde a procissão passou às 8h deste domingo, tiveram de executar a tarefa duas vezes porque na primeira as águas da chuva lavaram os lajedos do calçamento da rua até da Catedral de Santo Antônio.
*Editor Geral do DM
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