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Alunos de baixa renda ganham adjutório para estudar

Alunos de baixa renda ganham adjutório para estudar

Total de 190 mil alunos mineiros irão participar do programa, que era o que faltava para estimular o interesse e a permanência de jovens na escola até concluir o curso

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19-03-2024 às 16h:18

Direto da Redação

Agora, tudo indica que a evasão escolar será vencida, com a introdução de uma bolsa chamada de “Pé-de-meia" para estimular a permanência e conclusão dos estudos dos jovens de baixa renda.

Em Minas Gerais, 190 mil alunos da rede pública estão aptos a receber dinheiro para estudar; só em país subdesenvolvido que isso acontece, considerando que o ensino já é gratuito, mas nem assim as crianças são levadas a estudar, precisam de um adjutório.

Desse modo, o governo federal já fez as contas e irá pagar até R$ 9,2 mil a cada estudante, desde que inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (Cadúnico). Em Minas, o investimento total será de R$ 545,6 milhões.

O importante programa do governo federal foi lançado na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, na presença do governador Romeu Zema, que recebeu o ministro da Educação, Camilo Santana, nesta terça-feira, 19. "Nosso desejo é acabar com a evasão do ensino médio brasileiro. Hoje, 480 mil alunos, aproximadamente, dados do último Censo, saíram da escola em um ano, seja no primeiro, no segundo ou no terceiro ano do ensino médio. Ou seja, nós perdemos quase meio milhão de estudantes em um ano no Brasil. Esse número significa que precisamos fazer algo forte para evitar isso".

Minas aderiu ao programa desde a criação, em janeiro, de algo parecido, que paga R$ 200 mensalmente, e ao final de cada ano, R$ 1 mil a alunos que prestarem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recebem R$ 200. Se em três anos não for feito nenhum saque, cada aluno terá no “cofre” R$ 9,2 mil.

A partir do dia 26 de março, o bônus de matrícula, também de R$ 200, poderá ser pago em parcela única. Mas o pagamento depende da data do aniversário do aluno.

Só alunos de baixa renda, inscritos no Bolsa-Família e no CadÚnico do governo federal poderão participar do programa, sem necessariamente possuir conta na Caixa Econômica Federal (CEF). 

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