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Pombos morrem ao trombar em pintura na parede de edifício

Pombos morrem ao trombar em pintura na parede de edifício

Os pombos estão por todos os cantos do mundo, nas praças, nos edifícios e nas ruas, em meio ao asfalto, onde os carros os afugentam e acontece de atropelar um ou outro.

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18-03-2024 – às 08h:58

Bento Batista*

Que o pombo é considerado o símbolo da paz, todos nós sabemos. A Igreja Católica associa o pombo branco à imagem do Espírito Santo. Jesus Cristo, ao ser batizado nas águas do Rio Jordão, em Israel, por João Batista, conforme se lê na Bíblia Sagrada, um pombo, quer dizer, o Espírito Santo desce sobre a cabeça dele.

Em situação normal, as pessoas alimentadas, o leitor do Diário de Minas já ouviu dizer que alguém tenha comido carne de pombo? Eu nunca ouvi dizer, mas é possível que em algum momento alguém tenha se servido dela para não morrer de fome. Pode ser.

Os pombos estão por todos os cantos do mundo, nas praças, nos edifícios e nas ruas, em meio ao asfalto, onde os carros os afugentam e acontece de atropelar um ou outro. E eles ficam no asfalto em busca do de comer.

Acontece que tudo em excesso tem o seu lado negativo. No caso dos pombos, naturalmente não é possível influir na proliferação deles, apesar de que podem transmitir doenças identificadas por salmonelose: doença infecciosa provocada por bactérias;  criptococose: doença provocada por fungos que vivem no solo, em frutas secas e cereais e nas árvores, e isolado nos excrementos de aves, principalmente pombos; histoplasmose: doença provocada por fungos que se proliferam nas fezes de aves e morcegos; ornitose: doença infecciosa provocada por bactérias; meningite: inflamação das membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.

Sem jamais imaginar que uma obra de sua lavra artística, um pintor, que quis demonstrar a sua capacidade de fazer explodir a beleza da sua arte, pintou em um prédio da Praça Raul Soares, na Região Central de Belo Horizonte, uma casa do tipo choupana e debaixo da pintura da casa linhas, sinuosas de cima para baixo descem, dando ideia de uma cachoeira.

O artista, repito, jamais imaginaria que a sua obra pudesse de alguma forma contribuir para acabar com os pombos que infestavam a Praça Raul Soares.

O leitor, a essa altura, está com “uma pulga atrás da orelha”, como costumávamos dizer em outras situações, querendo saber como uma pintura despretensiosa acabou com os pombos da praça.

Sinto, sinceramente, ter de dizer que os pombos achavam que a casa tipo choupana pintada na parede do edifício é verdadeira e como um bólido vindo do espaço, trombaram nela ao tentarem um pouso. Diante de tantos prédios, de repente, um pombo encontra um telhado para se refestelar, na visão deles, era novidade.

Então, um a um, eles foram se eliminando e encontrados mortos lá embaixo, na área interna do edifício.

Não sobrou sequer um.

*Jornalista e escritor

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