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AMF altera direção e garante cumprir Manual de Boas Práticas

AMF altera direção e garante cumprir Manual de Boas Práticas

A Associação das Mineradoras de Ferro do Brasil (AMF) comunica a alteração na diretoria da entidade, com o afastamento do presidente João Alberto Lages e do vice-presidente, Andrey Rocha.

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18-03-2024 – às 08h:55

Direto da Redação

A Associação das Mineradoras de Ferro do Brasil (AMF) comunica a alteração na diretoria da entidade, com o afastamento do presidente João Alberto Lages e do vice-presidente, Andrey Rocha.

Em vista do afastamento deles, assumiram a direção da AMF, Lucas da Costa Laborne Salazar, novo presidente, representante da MIB – Mineração Ibirité Ltda, do grupo Aterpa; Allyson Souto Lessa mantido como Diretor Financeiro, representante da Prosper Mineração S.A.; Patrícia Natalia Elias, Gestora Jurídica; e Enio Fonseca, Gestor de Sustentabilidade.

O jornal Diário de Minas acredita que, com as alterações feitas neste último dia 15, em reunião com quase todas as empresas associadas, a AMF, criada há pouco mais de um ano, irá cumprir as novas orientações em termos de exploração minerária no Estado, baseada em um importante “Manual de Boas Práticas em Sustentabilidade”, lançado recentemente, em consonância com as exigências das mudanças climáticas, as orientações ESG e as recomendações da Organização das Nações Unidas (ONU).

O DM entende que não se pode ignorar a atividade minerária considerando que o potencial do Estado está claramente estampado no nome Minas Gerais. O que não é concebido é a exploração minerária feita de qualquer jeito, de maneira irresponsável, como em passado recente, com utilização de barragens a montante.

Se a AMF nasceu para oferecer um rumo novo à atividade, é importante dar atenção à inclusão do fator social, com ações relacionadas com a população do local onde é realizada a atividade minerária, de modo a contribuir com a evolução do município, além dos royalties por lei exigidos, dentro da concepção de que todos possam ganhar, inclusive as populações nativas.

O DM não aceita nenhum tipo de exploração minerária em áreas tombadas, como a Serra do Curral, onde no passado a “Minerações Brasileiras Reunidas (MBR)” abriu uma cratera atrás do maciço, de cerca de 300 metros de profundidade, que se vai enchendo d’água há mais de 15 anos e só ficará cheio no ano que vem.

Os tempos são outros e a própria pressão externa, junto com a interna, não aceita mais as explorações minerais feitas de qualquer jeito, como se Minas e o Brasil permanecessem colônia dos países industrializados e carentes dos recursos aqui encontrados.

Tudo bem que possam ser explorados, mas concomitantemente é importante o explorador do nosso mineral, seja ferro ou qualquer outro, ter a consciência de conhecer as comunidades onde atuam e para elas realizarem investimentos que possam mudar para melhor a realidade local.

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