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Lula e Zema se encontram de novo em Minas

Lula e Zema se encontram de novo em Minas

Eles participaram da inauguração do Complexo Mineroindustrial da EuroChem, em Serra do Salitre, em Minas. Onde produzirá 1 milhão de toneladas/ano de fertilizantes fosfatados

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14-03-2024 às 08h:29

Direto da Redação

“Nós queremos deixar de ser importador”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira, 13, em Serra do Salitre (MG), onde se encontrou outra vez com o governador de Minas, Romeu Zema, nesta oportunidade, na inauguração do Complexo Mineroindustrial da EuroChem.

A previsão da empresa é produzir 1 milhão de toneladas de fertilizantes fosfatados por ano a fim de servir à agricultura brasileira, o que significa 15% da produção nacional.

O Brasil consome 8% de fertilizantes da produção mundial e figura como o quarto na escala global. Primeiro é a China, seguida de Índia e dos Estados Unidos da América do Norte. No caso brasileiro, 80% dos fertilizantes aqui consumidos são importados, daí o presidente Lula ter proferido a frase com a qual iniciamos esta matéria: “Nós queremos deixar de ser importador”. Ano passado foram US$ 25 bilhões que nós pagamos para importar fertilizantes para o Brasil. Esse dinheiro poderia ter sido pago para empresários aqui dentro, que geram emprego aqui dentro, que geram salário aqui dentro e que geram qualidade de vida aqui dentro”. Ele até estimulou os empresários da EuroChem a investirem mais pesado ainda no Brasil.

A soberania e a autossuficiência do Brasil em matéria de fertilizantes foi o destaque do discurso do presidente. É de fundamental importância, portanto, aumentar os investimentos para o agronegócio brasileiros se desenvolver ainda mais.

O presidente Lula se recordou de que na década de 1970 o Cerrado Brasileiro era considerado “terra imprestável”, mas hoje em dia, com o manejo, é o mais produtivo do País.

“Se o Brasil é um país agrícola, de um potencial extraordinário, quase que imbatível hoje, pelo alto grau de investimento em ciência e tecnologia e genética, por que a gente não é, pelo menos, autossuficiente na produção dos fertilizantes que nós precisamos?”, indagou o presidente.

E até exagerou no termo chamando alimento de “arma”, ao dizer que “não existe arma de guerra mais importante na face da terra do que o alimento. O alimento é a arma mais importante, porque é a sobrevivência de todas as espécies vivas do planeta”, reforçou.

Foi com a intenção de reduzir a dependência nossa externa que o Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert), conduzido pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, aprovou as diretrizes, metas e ações do novo Plano Nacional de Fertilizantes, em 2023.

O intuito é alcançar, até 2050 de 45% a 50% da demanda interna, o que, por via de consequência, poderá gerar oportunidades e empregos.

No curto e no médio prazo, as ações do plano são na direção de reativar, concluir ou ampliar fábricas de fertilizantes estratégicos no País, principalmente nitrogenados e fosfatados. Nitrogênio e fósforo, além do potássio, estão na base da maioria dos nutrientes químicos utilizados na agricultura brasileira.

Esta é a primeira unidade da empresa fora da Europa, com investimento de US$ 1 bilhão de recursos próprios. Trata-se de uma multinacional de origem russa, mas com sede na Suíça.

A previsão é a de que venha precisar de 1,5 mil colaboradores direta e indiretamente.

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