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Secretário da Fazenda de Minas pede exoneração

Secretário da Fazenda de Minas pede exoneração

Zema se mostrou grato a Barbosa pelos serviços prestados na Secretaria da Fazenda, dizendo que ele “esteve como secretário desde o primeiro dia do meu governo, em 2019”.

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27-02-2024 às 15h:33

Direto da Redação

Gustavo Barbosa foi oficialmente exonerado da Secretaria da Fazenda de Minas Gerais, nesta terça-feira, 27, depois de cinco anos à frente da pasta. Foi a pedido dele, de conformidade ao ato publicado no Diário Oficial do Estado, edição de hoje.

Barbosa deixa a secretaria para ocupar o cargo de “assessor especial” do governador Romeu Zema (Novo) e do vice-governador Professor Mateus Simões (Novo), devendo prestar serviços em “assuntos estratégicos”.

Zema se mostrou grato a Barbosa pelos serviços prestados na Secretaria da Fazenda, dizendo que ele “esteve como secretário desde o primeiro dia do meu governo, em 2019. Foi um dos primeiros secretários a serem convidados e confirmados. Aceitou um desafio muito complicado, de iniciar o reequilíbrio das contas públicas em um momento crítico de Minas Gerais, e demonstrou que, com seriedade e trabalho incansável, é possível fazer uma gestão mais eficiente dos recursos”.

Pelo menos de um imbróglio, Barbosa está se livrando, que é da dívida de R$ 160 bilhões de Minas com o Governo Federal.    Ele tinha a sua parcela de responsabilidade na negociação. Que a propósito, o presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco, convidou o governador Zema e o presidente da Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), Tadeuzinho, a fim de discutir sobre a dívida.

Barbosa veio do Rio de Janeiro para auxiliar o governador mineiro na aprovação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), experiência adquirida lá, onde fez trabalho semelhante.

Mas pesa contra Barbosa uma ação civil pública devido a um prejuízo de R$ 912 milhões aos cofres do “Rioprevidência”, fundo de previdência dos servidores do Rio de Janeiro, que dirigiu por seis anos.

O que se sabe é que o rombo foi na operação de antecipação de royalties para enfrentar a crise no governo do Rio de Janeiro, na administração Luiz Fernando Pezão (MDB).

Mas ele não está sozinho nisso, o ex-governador e o BB Securities também são réus, e a Justiça determinou o bloqueio dos bens deles.

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