24-02-2024 às 16h:36

Direto da Redação

Aberta a temporada de manifestações grevistas de servidores públicos nas ruas de Belo Horizonte. Primeiro foram os professores e demais servidores da rede municipal, que, no dia 15 entraram em greve, que foi encerrada nesta sexta-feira, 23. Eles não aceitaram, integralmente, a nova proposta do prefeito Fuad Noman (PSD), mas mesmo assim encerraram a paralisação, temendo as punições anunciadas, considerando que a justiça havia determinado o fim da greve.

Os professores da rede estadual de ensino já estão de paralisação marcada para a primeira semana de março. Eles vão ficar em greve por 48 horas, insatisfeitos com a remuneração aquém do que merecem pelo esforço de desasnar as crianças e os jovens mineiros.

E a mais recente manifestação de rua foi realizada sob o comando do deputado sargento Rodrigues, “em defesa dos servidores da Segurança Pública”. Enquanto os manifestantes subiam a Rua da Bahia, na confluência com a Avenida Augusto de Lima, o deputado, com um microfone na mão, dava o seu recado.

Disse que esse era só um exemplo das manifestações que a classe pretende fazer, em locais diferentes, para dar ao governo mineiro, como disse o deputado, “o nosso recado”. Isto é, a insatisfação deles com relação aos salários e as condições de serviços.

“Zema caloteiro, cadê o meu dinheiro”, foi um dos refrões que os manifestantes, aos gritos, diziam em coro: “Zema caloteiro, cadê o meu dinheiro”. Segundo o deputado, que não largava o microfone, o mandato dele é 100% classista, e, como disse, era o que fazia no momento, em defesa da classe dos servidores da Segurança Pública.

O deputado dizia, enquanto a turba subia a Rua da Bahia, que o governador Romeu Zema pediu aos servidores da Segurança Pública todo o empenho necessário para garantir os dias de carnaval sem problemas. E foi o que aconteceu, o Carnaval transcorreu com a maior tranquilidade.

Em compensação o governador teria prometido “fazer uma recomposição” em favor dos servidores da Segurança Pública, o que não aconteceu. E, em virtude do não cumprimento da promessa, eles, “faça chuva ou faça sol” estarão nas ruas cobrando uma atitude do governador.