24-02-2025 às 08h:10

Direto da Redação

As carroças de tração animal existem desde antes, muito antes da invenção do automóvel, em 1886, e sobreviveu a ele até aos nossos tempos. Agora, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) está com um plano para substituir as carroças, dividido em duas modalidades de trabalho.

A primeira delas está relacionada diretamente com os carroceiros e as suas famílias. A outra modalidade tem a ver com os animais. De modo que até 2026, com todas as carroças serão substituídas, os animais terão outro sistema de vida.

A PBH está ocupada em minimizar os impactos sobre os carroceiros e as suas famílias, com o fim das atividades. E os animais, que devem ser encaminhados às associações e movimentos de defesa dos animais. Há, em Belo Horizonte, cerca de 300 carroceiros que utilizam 800 burros e cavalos.

Com relação aos carroceiros, a pretensão é qualificá-los e aos seus parentes por meio de cursos profissionalizantes, e auxiliá-los na busca por vagas de trabalho no mercado formal, além da oportunidade de conseguir carteira de motorista e receber aulas de informática.

Os animais receberão vacina, microchipagem e encaminhamento para adoção caso os proprietários não queiram permanecer com o animal.

Todas essas medidas são objeto de estudo com previsão de término em até junho deste ano. Será levantado o número real de carroceiros e o perfil deles e dos familiares deles. A intenção é criar um meio de trabalho e renda. Baseado nessa ideia, a PBH fará convênio com o Serviço Nacional de Transporte (Senat), para palestras, cursos na área de transportes e também auxílio para obter carteira de motorista ou mudar de categoria.