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Sigma finca mais os pés no Vale do Lítio

Sigma finca mais os pés no Vale do Lítio

A CEO Ana Cabral dá mais uma demonstração do seu vigor operacional e cuida da expansão da empresa rumo a outra área onde os espodumênio concentra mais lítio

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16-02-2024 às 09h:09

Direto da Redação

Quando se esperava que a Sigma Lithium, empresa brasileira instalada no Vale do Lítio, dentro do Vale do Jequitinhonha (MG), anunciasse a venda da empresa para Elon Musk ou a chinesa BYD, deu-se outra coisa mais atraente ainda. A CEO Ana Cristina Cabral anunciou a criação de uma nova empresa ou expansão desta que está na área do Jequitinhonha há mais de dez anos.

É sabido que desde quando montava a primeira linha, o plano de expandir o projeto do lítio na região já existia, o que deveria acontecer justamente depois de iniciadas as exportações, o que já acontece mensalmente. Essa ideia nasceu com os estudos de viabilização técnica e, evidentemente, econômica, e os recursos estimados para investimento são US$ 130 milhões.

Acontece que o cenário do mercado mudou, assim de repente e em decorrência da mudança, o projeto denominado 2&3 virá menor. A princípio a intenção era produzir 496 mil toneladas, chegando a 766 mil toneladas anuais, equivalentes a 1042 mil toneladas de carbonato de lítio-LCD.

Essa iniciativa tem tudo a ver com a capacidade empreendedora da CEO Ana Cabral. Às vezes, ela dá a impressão que não consegue ficar quieta e tem necessidade de estar sempre empreendendo, o que faz dela uma mulher especial. E tanto é especial que ela faz parte do time de 20 mulheres escolhidas pela primeira-dama do Brasil para cuidar de temas como: mulher, social e meio ambiente.

A intenção dela é começar a construção da planta nova ainda no primeiro trimestre, depois que as chuvas encerrarem o ciclo. E também é aguardado a decisão final do conselho de administração quanto aos investimentos. Importante é, segundo Ana Cabral, a nova unidade “Greestesch” terá inovações. Inovações essas que vão aumentar a eficiência do processo de produção industrial do espodumênio, o concentrado pré-químico de lítio, arrancado de rochas.

Desde 31 de janeiro, segundo a empresa, ela conseguiu as licenças ambientais prévias (LP) de instalação (LI) e de operação (LO) relacionadas com a nova unidade, licenças essas concedidas pelo Conselho Ambiental do Copam. De posse disso, a Sigma poderá se expandir para beneficiar e processar minerais de lítio de suas reservas para 3,7 milhões de toneladas por ano. 

Embora o mercado do lítio tenha caído, a Sigma conseguiu financiamento com o BNDES e com isso tem a “oportunidade de solidificar sua liderança competitiva industrial global em produtos pré-químicos sustentáveis e de baixo custo de concentrado de lítio”.

Co-presidente do conselho de administração da Sigma e também CEO, Ana Cabral afirma que a linha de crédito do BNDES, contida na carta de intenção, “tem potencial para melhorar significativamente nossa estrutura de capital devido à duração típica mais longa, taxas de juros e períodos de carência significativamente mais baixos”

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