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Zema surpreende a quem tem tino político

Zema surpreende a quem tem tino político

Ele precisa entender que está numa vitrine e tem seguidores. De duas uma ou a duas, ele está mal assessorado ou não ouve as pessoas de juízo que porventura possam estar ao seu redor.

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07-02-2024 às 09:39h.

Direto da Redação

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), a cada dia surpreende com as suas opiniões que, para quem possui tino político, é chamada de inadequada. Como mais essa de que os alunos poderão estudar em escolas estaduais com ou sem terem tomado vacina, o que contraria em cheio o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garante aos menores de idade os seus direitos no País.

Para muitos é incompreensível que um governador com responsabilidade de administrar um Estado com população de 20.539.989 habitantes tenha a necessidade de postar um vídeo dando esse mau exemplo.

Ele precisa entender que está numa vitrine e tem seguidores. De duas uma ou a duas, ele está mal assessorado ou não ouve as pessoas de juízo que porventura possam estar ao seu redor.

O Ministério Público e a Procuradoria Geral da República (PGR) denunciaram o que Zema devia pensar umas vezes antes de falar. A não ser que ele esteja interessado politicamente em agradar um determinado público negativista que ainda resiste e insiste em negar a veracidade das coisas ou então possui menos neurônios do que o comum das pessoas.

No vídeo, ele de certo modo comemora a matrícula de estudantes em escolas estaduais com ou sem vacinação em dia. Uma atitude despida de responsabilidade, porque é na escola, por ser formada de crianças e adolescentes reunidos num mesmo espaço, que pode aumentar as possibilidades de disseminação de doenças.

“Aqui, em Minas, todo aluno, independentemente de ter ou não sido vacinado, terá acesso às escolas”, disse. Como se estivesse dizendo uma grande coisa, porque as crianças e os jovens precisam da educação tanto quanto da vacina. É elementar.

Se o governador pensasse melhor no que vai falar poderia perceber que uma fala dessa, a essa altura da volta às aulas, só compromete a administração dele. Quem fica mal nessa história é a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, que vacilou, então, em não cuidar da vacinação das crianças e dos adolescentes, e ele com esse discurso negativista repete as besteiras que um outro dirigente disse.

A declaração recebe da parte da população o receio da desconfiança em um dirigente que até aspira outras esferas, mas com um discurso desse não conseguirá ir longe porque a grande parcela dos brasileiros já está vacinada contra a fala de político limitado, que só sabe ser incorreto politicamente.

 
 
 
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