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Feira do Mineirinho se acabou

Feira do Mineirinho se acabou

Cerca de 100 expositores estão sem um ponto semelhante para expor os seus trabalhos e vender. Por enquanto não há uma solução para o problema de cada um deles.

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06-02-2024 às 09:09h.

Direto da Redação

A Feira do Mineirinho, de artesanato, que em Belo Horizonte começou a funcionar em 2002, na Pampulha, minguou-se, acabou mais uma vez e desta parece ser definitiva, ali naquele ambiente, onde tudo já foi desmontado e a essa altura não deve ter mais nada lá.

Daqui da Redação do Diário de Minas a gente pensa primeiro na situação humana, pois que, segundo o presidente da Fenacouro, William Martins, à frente dos expositores do Mineirinho, são cerca de 100, o que gerava pelo menos 1 mil empregos diretos e indiretos.

O que essas pessoas, individualmente, estão fazendo no dia a dia para substituir a renda que tinha com a Feira do Mineirinho, como ficou conhecida? Essa é uma questão que cada um dos 100 tem os seus motivos para lamentar.

Cada um com o seu drama. A mãe com as necessidades de encarar e impor o ritmo da casa. Ou o pai que tem só essa maneira de levar o pão de cada dia para casa. É necessário parar um pouco para, de alguma forma – com pensamentos positivos e pedindo bênçãos para essas famílias – ajudar a quem porventura estiver com dificuldades.

Uma ex -expositora da feira, que pediu anonimato, deixou muito antes do seu fim, ao receber a notícia do encerramento desta vez relembrou de quando lá estava e trabalhava no ramo de arranjo ornamental com plantas e flores desidratadas. Ela trabalhava o dia e boa parte da noite em casa, na produção, para levantar de madrugada e ir com tudo bem embalado em caixas para o Mineirinho.

No final das contas, ela arranjou foi artrose nas mãos e teve de buscar um novo ramo do artesanato, desta vez na arte culinária, e quem porventura estiver lendo nem imagina o tanto de gostosuras que ela está produzindo em uma “pâtisserie”, uma espécie de padaria francesa especializada em bolos, doces e salgados, um daqueles lugares em que a gente entra e não quer sair, antes de experimentar um pouco de tudo.

É possível que a feira tenha terminado em termos de espaço, porque a Prefeitura de Belo Horizonte estaria sendo acionada para buscar um novo local para a reedição da Feira de Artesanato, porque é principalmente devido ao fato de arranjar uma maneira de os expositores terem um ponto onde expor e vender os seus trabalhos porque a vida continua e as contas também fatalmente chegam.

O Martins afirma que para todos voltarem às atividades e depender da feira, a expectativa é de que uma possível negociação possa levar ainda mais tempo. “Qualquer mudança deverá ocorrer entre os meses de março e abril”, disse.

Mas ventila-se também a possibilidade de que o espaço anexo ao Shopping do Avião, em Contagem (MG), seja o novo ponto para a reativação da feira.

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