30-01-2024 às 08:28h. 

Direto da Redação

Se ao final o Carnaval transcorrer dentro de uma normalidade e tranquilidade, conforme quer o prefeito Fuad Noman (PSD), os louros serão dele, embora as ideias nem sempre são suas, mas de assessores e auxiliares.

O que se quer dizer com isso é que quem deu a ideia de promover ensaios de blocos nas ruas e em movimento, ao invés de cada um estanque ensaiar até mesmo em ambientes fechados, esse funcionário brilhou, porque foi uma grande ideia.

Os ensaios nas ruas foram brilhantes porque funcionaram como chamarizes para a antecipação do “grito de Carnaval”, o que despertou a atenção do Brasil inteiro. Principalmente por sua originalidade e organização, cada bloco no seu horário e dia, de modo a proporcionar ao público um clima de alegria, o que, aliás, os mineiros, os brasileiros e o mundo inteiro estão precisando.

Mas, ainda sobre os ensaios nas ruas, além de proporcionar o que se pode chamar de aperitivo para o que irá acontecer nos três dias aguardados, socioeconomicamente falando, dá uma catapultada nos vendedores ambulantes e no comércio em geral, que nenhum outro movimento oficial do calendário mineiro e brasileiro proporciona.

No caso de Belo Horizonte é que não faz muito tempo a cidade era tida como o melhor lugar para as pessoas passarem os dias de carnaval, porque ficava vazia. Era uma calmaria de fazer gosto.

Hoje em dia a coisa mudou da água filtrada em filtro de barro para o vinho chileno ou argentino, para se solidarizar com “los hermanos” sôfregos debaixo da cabeleira do presidente Javier Milei - BH ostenta o título de terceira capital de melhor carnaval do Brasil.

Nesta temporada, sem entrar nas coisas práticas do carnaval, pode-se dizer que essa ideia de ensaios nas ruas certamente irá influir daqui para a frente no ranking dos melhores carnavais do País. A capilaridade disso poderá ser medida por alguma agência de pesquisa.

Quem não morrer de alegria, sobreviverá para contar o quanto foi bom o Carnaval de Belo Horizonte, onde ao final todos ganharam, até mesmo os que muito gastaram ou perderam.