19-01-2024 às 19:09h.

Direto da Redação

A empresa canadense Sigma Lthium com planta em Itinga e Araçuaí, está colhendo agora os frutos de uma árvore que a operante CEO Ana Cabral-Gardner, carioca, plantou com o seu talento ali no Vale do Lítio, em pleno Vale do Jequitinhonha (MG).

Tudo começou há cerca de dez anos, e o grande diferencial da empresária à frente da Sigma foi inaugurar maneiras chamadas de “verdes” para explorar o lítio na região com zero emanação de carbono, energia 100% renovada, sem barragem, e, neste caso principalmente, as ações sociais que já mudaram o semblante das pessoas, sempre exploradas sem nada receberem em troca, caso específico dos empresários dos eucaliptos.

O fruto maior de tudo isso, numa visão empresarial, é o privilégio de estar sendo disputado por duas grandes empresas: a Volkswagen alemã e a BYD chinesa, maior fabricante de carros elétricos do mundo, que pretende verticalizar a produção no Brasil.

O interessante é que a própria Sigma nada revela e o que se sabe é aos pedaços, Até a assessoria de imprensa quando instada, afirma que não fala sobre o assunto Entretanto, sabe-se que o mês de fevereiro será crucial para decisão final sobre a venda

Claro que um dos planos da Volks é evitar a hegemonia chinesa, que tem elevado poder de persuasão e pretende abocanhar mais esse pedaço, principalmente, claro, devido ao modus operandi da CEO Ana Cabral.

No entanto, em meio a toda essa conversa, é bom lembrá-la de que socialmente falando, a empresa assumiu compromissos com  a população e principalmente com as mulheres e é necessário saber como é que fica, em caso de venda da Sigma, esses programas que foram muito elogiados e parecem ter dado certo.

Com a palavra, Ana Cabral e o seu braço direito. Daniel.

Triplicar a capacidade de produção anual para 270 mil toneladas, o que abastece 617 mil carros. É pensamento da Sigma alcançar, ainda este ano, 1,6 milhão de carros

Essa quantidade é suficiente para abastecer 617 mil carros elétricos. A ideia é que esse número chegue a 1,6 milhão de carros já em 2024.

A Sigma é listada na Nasdaq e em Cingapura e como é esperado, o processo de venda será concluído proximamente. Apenas diz Ana que “algumas das empresas mais admiradas de baterias e veículos elétricos do mundo, incluindo montadoras e fabricantes de baterias” ficaram interessadas.

E mais ainda, a Sigma quer elevar em 25% suas reservas de lítio no Estado, após encontrar novas com 26 a 30 milhões de toneladas de lítio, na Grota do Cirilo.

Quanto à empresa BYD, as intenções dela é implementar a estratégia de mais controle da sua cadeia de abastecimentos, com o intuito de oferecer ao mercado, veículos elétricos com custo mais acessível.

A empresa pretende verticalizar a produção de carros elétricos no Brasil, a partir da exploração e beneficiamento do lítio, passando pela fabricação de baterias, até a produção de ônibus e automóveis. “Fazer do Brasil um hub regional na América Latina para a BYD”, disse o presidente do Conselho da BYD Brasil, Alexandre Baldy.