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A assessoria política de Zema funcionou

A assessoria política de Zema funcionou

Como já foi falado neste espaço em outra ocasião, o governador precisa ser político

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09-01-2024 às 08:48h.

Direto da Redação

Ao que tudo indica, a assessoria do governador Romeu Zema (Novo) funcionou desta vez, apesar de no primeiro momento ele ter titubeado ao dizer que não iria a Brasília, onde se comemorou o primeiro ano da Vitória da Democracia, 8 de janeiro.

Como já foi falado neste espaço em outra ocasião, o governador precisa ser político. No caso do evento de Brasília, ia pegar muito mal se ele não fosse principalmente porque ficaria parecendo que não gosta de Democracia.

Zema não precisa engolir Lula, mas deve se aproximar dele para o bem dos mineiros e até porque o Estado está como uma senhora dívida com a União e é necessário encontrar um meio de solucionar a questão porque os 120 dias dados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) já estão correndo.

O governador já deve ter isso introjetado, mas precisa demonstrar na prática de que ele, embora adversário do presidente Lula, precisa ser mais esperto ao ponto de adquirir jogo de cintura bastante para se encontrar mesmo com ele e conversar como duas pessoas civilizadas que querem o bem comum.

Numa hora dessas é necessário esquecer as diferenças partidárias. Assim como Lula é presidente de todos os brasileiros, Zema é governador de todos os mineiros e estando à frente do governo tem de se tornar mais comunicativo, tendo em vista o bem comum e principalmente de olho nos mais necessitados, que não são poucos.

Muitos ainda são os “patriotas” presos por causa dos atos terroristas praticados há um ano. Praticar os crimes, ao depredar os prédios dos Três Poderes, eles conseguiram em questão de horas. Ao contrário, a investigação e a punição dos denunciados não aconteceriam da noite para o dia. De maneira que, deve  haver por aí participantes daquelas cenas que pensam estar, como se diz “passando batido”.

Não, nesta segunda-feira, 8, a Polícia Federal fez operações no Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Rondônia, São Paulo, Tocantins, Santa Catarina e Distrito Federal. Operações que constaram de dois mandados de prisão e 46 mandados de busca e apreensão.

Começar o ano com consequências do tipo fica ainda pior para os investigados ao saberem da “indisponibilidade de bens, ativos e valores”. Entraram numa fria, trocaram o certo pelo errado e agora terão que bancar o resgate dos danos estupidamente provados, no valor de R$ 40 milhões.

Se os “patriotas” presos e os que ainda serão até hoje não conseguiram refletir sobre a bobagem feita, talvez depois da decisão de ter todos os bens indisponíveis, eles possam cair na real. Afinal, a gente sabe que a parte mais sensível do corpo humano é o bolso.

Como disse a presidente do PT, Gleisi Hoffman, foram presos até o momento em que ela dizia, pessoas que invadiram os prédios dos Três Poderes. Daqui para frente será a vez dos financiadores, mentores, militares e o chefe.

O único financiador até agora denunciado foi Pedro Luiz Kucurunczi, de Londrina (PR). Ele fretou quatro ônibus para levar 108 “patriotas” a Brasília ao custo de R$ 59, 3 mil.

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