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BH esvaziada na passagem de ano

BH esvaziada na passagem de ano

As ruas lembravam quando a capital era o melhor lugar para passar os dias de carnaval. Hoje em dia tornou-se um dos três melhores carnavais do Brasil.

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1°- 01-2024 às 09:43h.   

Direto da Redação

A capital das Minas Gerais, Belo Horizonte, neste dia 31, último do ano de 2023, como reza o calendário, esteve como naquela época quando desfrutava da fama de ser o melhor lugar para passar os dias de carnaval. A cidade ficava vazia. Podia-se sair até pelado (desculpe o exagero) que ninguém dava notícia.

Hoje em dia, BH é um dos melhores lugares para brincar o carnaval e os organizadores do festejo momesco estão na expectativa de receber mais de 5 milhões de pessoas, porque a fama mudou. O terceiro melhor carnaval do Brasil é o de BH, até pelo fator segurança pública falar mais alto.

Mas, uma coisa é o carnaval e outra o esvaziamento da cidade devido a passagem de ano. Por ser também férias escolares, uma coisa levou à outra, quer dizer, as viagens porque o mineiro gosta de mar nessa época e as praias do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Bahia estão dando guarida a todos.

Havia sonhado nesta madrugada com os números da mega sena e como era domingo, tinha esperança de encontrar, excepcionalmente, uma lotérica para jogar os seis números, atraído pelo tamanho do prêmio, porque não tenho costume de jogar na loteria.

Mas pensando como fazia o espanhol Salvador Dalí, que de vez em quando jogava dólares pela janela do seu castelo para os admiradores lá embaixo, a imaginação da gente flui como um balão de ideias, nem tão extravagantes quanto as do genial pintor. Então, se pensou ser uma boa ideia ir a pé ao Mercado Central comprar mel de abelha e se a lotérica de lá estivesse aberta, faria um jogo. Mas não estava aberta.

Entretanto, valeu a caminhada, quando pôde fotografar os vestígios do último dia do ano, com as ruas sofrendo a escassez de carros e as pessoas, meio ressabiadas devido à escassez de gente nas vias, enquanto o foco do repórter eram as flores que encontrava no percurso.

Enquanto andava praticava o solilóquio mental temperado por uma reflexão do que foi o ano que chega ao final.

Particularmente, nada tenho a reclamar de 2023, porque “s’eu queixo é de burro”, como dizia o amigo jornalista Alair Almeida, mas muito tenho a clamar pelo que assistimos acontecer em vários pontos do Brasil, como os estragos das mudanças climáticas, as inundações e as secas, tudo comparável a um bumerangue lançado décadas atrás e agora está ele de volta, trazendo o troco de tudo.

Bem que o bumerangue podia voltar só para quem o arremessou, mas, infelizmente, a conta é paga por todos. Uns pagam mais, outros menos.

Nesse solilóquio refletia sobre o quanto de bom seria que as pessoas conseguissem se melhorar por dentro o ano inteiro, como demonstram ser capazes de no Natal e no Ano-Novo desejar sentimentos amorosos uns com os outros.

Se nós conseguirmos ser bons, positivos, o ano inteiro, certamente acabaremos com o desamor que campeia pelos prados, colinas e campinas. Então, resgataremos, na prática, o amor universal.

Feliz 2024 para todos nós!

*Editor Geral do DM

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