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Sigma está sob processo de venda?

Sigma está sob processo de venda?

A apreensão de muitos na região é principalmente quanto aos projetos sociais, que a empresa vem tocando na região nos últimos anos

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22-12-2023 às 16:56h.

Direto da Redação

A notícia da possível venda da empresa Sigma Lithium instalada no Vale do Jequitinhonha (MG) deixa a população da região com uma grande interrogação na cabeça, porque até então a direção da companhia não se pronunciou claramente a respeito do assunto.

Circula a notícia de que toda a movimentação no sentido de concluir a estratégia já estaria pronta. Seria vendida como um todo ou em parte, envolvendo o complexo industrial Grota do Cirilo, entre Itinga e Araçuaí.

A apreensão de muitos na região é principalmente relacionada aos projetos sociais que a empresa vem tocando, da parte da CEO Ana Cabral, que nos últimos anos gerou certa transformação no Vale, inclusive com a criação de um fundo perpétuo para usufruto da municipalidade.

Na verdade, essas notícias de venda embora publicadas em alguns jornais nunca são confirmadas pela direção da empresa, e essas notícias começaram a ser ouvidas desde setembro. Assim que a Sigma fez a sua primeira exportação, vários interessados de áreas de indústria dos setores de energia, automobilístico, baterias e refino de lítio se manifestaram.

O Diário de Minas entrou em contato com a assessoria da empresa, que respondeu por meio de nota dizendo que “a Sigma não comenta sobre o assunto”. Mas na nota informa que a companhia entrou “na fase final da revisão estratégica e inicia a cotação primária da Sigma Brazil na Nasdaq e em Singapura”.

E adiante, na nota, dá a entender que a empresa está mesmo em final de negociação, o que já deveria ter acontecido, mas ficará para 2024. “No âmbito do seu processo de revisão estratégica – diz a nota – “a companhia começou as negociações contratuais e estruturais pormenorizadas com os finalistas”.

Evidentemente, essas informações não estão claras o suficiente para retirar das cabeças a interrogação dos residentes em Araçuaí e Itinga, que depositaram a confiança e esperanças no discurso e prática da CEO Ana Cabral, e não têm informação objetiva da empresa sobre o que afinal está acontecendo.

 

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