13-12-2023 às 10:15h.

Direto da Redação

A fase negacionista vivida por todos nós durante a pandemia da Covid-19, que custou a vida de mais de 700 mil pessoas, não se apagará da memória dos belo-horizontinos nunca mais porque um monumento para lembrar as vítimas foi inaugurado a propósito do aniversário da cidade, 126 anos de idade.

“Memorial à Vida”, assim chamado, está plantado na Praça João Pessoa, entre as avenidas Brasil e Bernardo Monteiro, no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste da cidade.

O autor da peça, de três toneladas de peso, é o escultor e artista paraense, morador de Belo Horizonte, Ricardo Carvão Levy. O custo da obra foi de R$ 450 mil para a Prefeitura pagar.

“Uma potente e democrática representação de amor e vida”, é assim que Ricardo Levy define a peça. E para a administração pública, a obra é uma evocação à vida, memórias, corações altruístas e sentimentos positivos.

O artista disse ter se inspirado “na luta de todos para salvar as vidas, aqueles que se foram, enfim, ao amor incondicional, que se desdobra, que nesse arquétipo do coração, que um símbolo universal, simbolize que a vida embora tenha seus altos e baixos, tenha leveza”.

Levy possui peças em Belo Horizonte e também noutros lugares como a cidade de São Paulo e em Belém do Pará.

Quem sobreviveu à pandemia, toda vez que passar pelo local do monumento vai se lembrar também o quanto a Ciência foi rápida no seu gatilho de criar rapidamente uma vacina.

A mesma vacina que o negacionista maior, depois de dizer que não “era coveiro”, negou e tentou o quanto pôde contestar a eficácia dela, o que afinal de contas foi o que pôs um freio na pandemia.

Mas é necessário lembrar sempre também que o vírus da covid-19 não desapareceu. Aí está e é preciso tomar os cuidados de antes para não se contaminar com as mutações do vírus.