12-12-2023 às 09:09h.

Direto da redação

Com déficit de R$ 183 milhões, a Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou o Orçamento de 2024 para Belo Horizonte, com expectativa de obter receitas de R$ 19,8 bilhões e despesas de R$ 19,8 bilhões.

Depois de selado um acordo entre os partidos de oposição e governo, a fim de que tudo transcorresse de maneira rápida e sem obstruções, o Orçamento foi aprovado. Ao que o presidente da Casa, vereador Gabriel Azevedo (sem partido) teceu críticas ao prefeito Fuad Noman (PSD) dizendo ser a primeira vez desde o ano de 2014, que a Câmara vota um Orçamento com déficit. Fuad quebrou a cidade”.

Ao que o líder do governo, vereador Bruno Miranda (PDT), tratou de explicar, a capital, como de resto todo o Brasil ainda não se recuperou totalmente da pandemia e ainda tenta recompor as contas. Mas deixou claro que se trata de “uma previsão” e no decorrer do tempo pode melhorar. O importante é que a população não será prejudicada. “Há, naturalmente, um monitoramento, mas nenhuma área social ou projeto da prefeitura será prejudicado”, ele disse.

Em seguida, Marcela Trópia (Novo) não deixou por menos e criticou a falta de transparência da Prefeitura da capital. “Se pretendiam utilizar superávit, tinham que ter deixado claro isso na proposta de Orçamento para deixar claro para população”, disse. E deixou claro também o seu temor que falta dinheiro para todas as obras da cidade.

A divergência entre o presidente da Câmara e o prefeito de BH ficou mais clara ainda, quando o vereador Gabriel Azevedo responsabilizou Fuad Noman ao afirmar que ele “quebrou a cidade”.