05-12-2023 às 17:27h.

Direto da Redação

Com a abertura de um novo processo de cassação contra o presidente da Câmara Municipal (CMBH), vereador Gabriel Azevedo, é possível que ocorram “mudanças climáticas”, no âmbito da Casa, de clima pesado devido às disputas pessoais e partidárias, por mais 90 dias.

Pela leitura da movimentação na Câmara, a impressão é a de que cada lado usa de suas estratégias. Se uma primeira tentativa de cassação de Gabriel não vingou, pelo menos tumultuou o ambiente e a mesma coisa pode acontecer com o segundo pedido também.

O presidente se mostra confiante, como esteve o tempo todo no primeiro episódio, convicto de que os sujeitos dessa manobra estão ocultos e os nomes deles são Fuad Noman (PSD), prefeito de Belo Horizonte, e o secretário da Casa Civil do Governo Romeu Zema, deputado Marcelo Aro (Avante).

A motivação é a mesma do primeiro pedido, quebra de decoro parlamentar. E o denunciado mantém a mesma postura dizendo que não será cassado. O pedido novo foi aceito com placar semelhante ao do primeiro, 25 a favor, 14 contra e uma abstenção. No anterior foram 26 a favor e 14 abstenções.

Se não der nada de novo, pelo menos incomodou e atrapalhou a vida do presidente da Casa, porque terá de continuar ocupado com a questão do pedido de cassação pelo ano de 2024.

Sem tomar partido nem lado de um ou de outro, é importante que ambos reflitam sobre esse clima de animosidade na Câmara porque ali devem ser defendidos os interesses do povo que elegeu os vereadores.

Enquanto os nobres edis travam disputas, o prefeito Fuad Noman espalha obras por todas as partes da cidade, numa tentativa de solucionar problemas cruciais recorrentes no período das águas. Este período está um tanto estranho, se não chover como antes, pelo menos os operários da Prefeitura Municipal terão mais tempo com sol para executar as obras sem atropelos.