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E o processo contra Gabriel foi arquivado

E o processo contra Gabriel foi arquivado

O Diário de Minas cantou a pedra. O que os vereadores de modo geral devem fazer daqui para frente é se dedicar aos projetos relativos ao povo que elegeu cada um, sem disputas internas

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05-12-2023 às 08:18h.

Direto da Redação

Se você acompanhou o caso do vereador Gabriel Azevedo (sem partido), presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), que seria ou não cassado ontem em plenário, deve se recordar da previsão do Diário de Minas de que o processo seria arquivado.

Só não coincidiu a maneira como isso aconteceria. Quando o jornal previu que não haveria quórum, houve, mas a votação nem aconteceu e o prazo expirou. Pelo regimento da Casa, o pedido de cassação só poderia ser apreciado até ontem, com base no regimento interno.

Depois desse resultado, o melhor que cada vereador deve fazer, se é que estão imbuídos do dever de legislar em favor do povo que os elegeu, é procurar fazer uma reflexão sobre a atuação individual e coletiva nesses últimos meses.

Eles estão ali para trabalhar, destrancando a pauta, e devem acabar com esse clima de animosidade reinante, com disputas pessoais e partidárias prejudiciais a todos e principalmente aos interesses populares.

Depois de atrasos seguidos e todos os indícios de que a movimentação era no sentido de obter o resultado final, isto é, o arquivamento definitivo do processo de cassação, cujo pedido foi da deputada federal Neli Aquino (Podemos).

Pelo que se sabe, dos 41 vereadores da Câmara de BH, era necessário que 28 votassem a favor da cassação. Houve quórum para a abertura da reunião feita com atraso, mas o número de votos não foi alcançado em meio a movimentação nos bastidores e com isso o prazo expirou e a votação não aconteceu.

O interessante é que Gabriel Azevedo o tempo todo se mostrou tranquilo baseado na convicção dele de que não seria cassado e cumpriria o mandato até o final. Ele sabia o que estava falando porque já havia feito o teste de aritmética para dizer que a soma não seria do agrado dos que o queriam longe da Presidência.

Depois desse resultado, Gabriel terá de demonstrar muito jogo de cintura para mudar o clima da Câmara interna e externamente, já que as sucessivas cassações anteriores se juntaram a essa frustrada tentativa de cassar o presidente.

O momento é de encerrar o episódio e parar de rusgas para que possam – os vereadores em uníssono – trabalhar para resolver questões do povo, o mesmo povo que irá votar – ou não – no candidato que, no entender de cada um, merece ou não ser reeleito.

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