Português (Brasil)

Quem perde com o desgaste da Câmara

Quem perde com o desgaste da Câmara

Quem está de fora não entende o porquê nem o para quê o secretário da Casa Civil do governo Romeu Zema, deputado Marcelo Aro (PP) influi tanto no âmbito municipal

Compartilhe este conteúdo:

03-12-2023 às 17:17h.

Direto da redação

Aconteça o que acontecer nesta segunda-feira, 4, no plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte, os vereadores precisam entender que ali estão para legislar em favor do povo da capital. Urge pôr um basta nesse clima beligerante que tomou conta do Legislativo Municipal de modo a causar uma paralisia inadmissível porque contraria as expectativas populares.

Ademais, desgasta a Casa e leva quem acompanha o noticiário a respeito do que lá acontece, a perder a confiança e a credibilidade do Legislativo cai, o que não é uma boa para quem depende de votos a fim de se reeleger vereador.

Quem está de fora não entende o porquê nem o para quê o secretário de Casa Civil do governo Romeu Zema, deputado Marcelo Aro influi tanto no âmbito municipal ao ponto de ter sido cunhada, dentro da Câmara, a expressão “família Aro”, quando se refere ao que lá acontece, onde a mãe dele, Professora Marli Aro (PP), conduziu a fase processante do presidente da Casa, vereador Gabriel Azevedo.

Alguém ali dentro da Câmara precisa assumir uma atitude conciliatória para apaziguar os ânimos porque não é possível continuar nessa beligerância que a todos prejudica, e principalmente os interesses dos cidadãos belo-horizontinos.

O que tanto um lado como o outro devem atentar é para o clima de final do ano que se prenuncia e diante da perspectiva de não haver quórum para realização da reunião de segunda-feira, 4, o processo será arquivado.

Ao final de tudo é necessário fazer uma reflexão se valeu a pena todo esse desgaste para a situação voltar à estaca zero.

No primeiro momento se pode dizer que a direção da Câmara terá de procurar resgatar a credibilidade do Legislativo marcado por sucessivas disputas políticas e até pessoais, que, injustamente, prejudicam os eleitores que lhes confiaram os seus votos.

Enquanto a Câmara se perde em meio às disputas pessoais e partidárias, já se percebe movimento no sentido de apaziguar os ânimos porque ali dentro deve haver quem saiba usar do bom senso e queira trabalhar para construir, porque atear fogo é a coisa mais fácil. E para o eleitor, basta o calor ardente desta primavera que ganhou de todas as estações do verão.

Compartilhe este conteúdo:

 

Synergyco

 

RBN