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Gabriel Azevedo será cassado ou não, hoje

Gabriel Azevedo será cassado ou não, hoje

O início do processo foi em agosto, quando o pedido da deputada Nely Aquino foi entregue ao 1° vice-presidente, vereador Juliano Lopes, e ele aceitou pondo em julgamento em plenário, com 26 votos a favor e 14 abstenções.

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30-11-2023 às 11:46h.

O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), o vereador Gabriel Azevedo (sem partido) está confiante de que não será cassado e considera tudo que acontece “uma farsa”.

A votação em plenário para cassar ou não o presidente da Câmara, o primeiro a ser cassado na história do Legislativo municipal de Belo Horizonte, está marcada para amanhã, conforme convocação do 1° vice-presidente, vereador Juliano Lopes (Agir).

Pelo que já foi fartamente noticiado, a cassação do presidente da Casa é um pedido da ex aliada dele, quando vereadora, hoje deputada federal, Nely Aquino (Podemos), que o acusa de abuso de autoridade, quebra de decoro, abuso de autoridade e de agredir verbalmente colegas, além de atuação irregular em CPI e exoneração de funcionários por perseguição política.

O início do processo se deu em agosto, quando o pedido foi entregue ao 1° vice-presidente, vereador Juliano Lopes, e ele aceitou, pondo em julgamento em plenário, com 26 vereadores votando a favor e 14 abstenções.

Seria necessário conviver com o vereador Gabriel e os seus pares para dizer ao certo o que se passa. Mas quem está de fora e acompanha o caso desde o início, quando o pedido de cassação foi acolhido em plenário, há um pouco de quase tudo neste caso.

Ao que parece, há veladamente uma questão pessoal misturada com a política. Gabriel aponta divergência com o secretário de Estado de Casa Civil, do Governo Romeu Zema (Novo), Marcelo Aro (PP), filho da vereadora Professora Marli Aro (PP) que conduziu a comissão processante, como se tudo já estivesse sido planejado com o objetivo de tirá-lo da presidência.

E ele está certo de que não será cassado e um dos pontos que dão a ele essa confiança é justamente o grupo dos 14 que se abstiveram no dia da votação do pedido entregue pela deputada Nely Aquino.

Os 14 mais alguns outros que possam se somar, não deixarão que ele seja cassado. E se não for mesmo, de duas, uma, ou os nobres vereadores entram numa de que é preciso mudar para melhor os ares da CMBH, ou deixar o barco andar até naufragar.

 

A questão é que nos últimos meses o clima do Legislativo Municipal tem sido marcado por disputas internas e processo de cassação, o que não pode continuar porque afinal de contas os senhores edis estão ali para trabalhar em prol do povo e não convém ficar com briguinhas enquanto as causas populares aí estão gritantes.

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